Bruno Fernandes e o sistema de Martínez: «Jogo onde for preciso»
Questionado sobre o novo sistema tático da Seleção Nacional e se se sente mais 'preso', Bruno Fernandes desvalorizou tal ponto de vista e enalteceu as vantagens.
«É uma posição diferente, mas, no fundo, acaba por ser igual. Jogo a meio-campo e tenho, a meu lado, jogadores muito inteligentes naquele setor. Há uma rotatividade maior entre mim e o Bernardo [Silva], o que dificulta mais a ação defensiva do adversário e seja eu ou outro a jogar nesta ou naquela posição, as dinâmicas são o que mais importam. Não sinto que fique mais preso, é a mesma zona de terreno e, por isso, sinto-me confortável onde o treinador quiser utilizar-me. Por exemplo, este ano, no United, joguei a seis e nunca o tinha feito. Portanto, volto a dizê-lo, se o treinador precisar, pode utilizar-me na posição que entender», assegurou o 'maestro' dos 'red devils'.
Quanto ao jogo com a Bósnia, Bruno Fernandes recorda o que de bom a Seleção já fez com Roberto Martínez e deixa claro querer manter a série vitoriosa: «Sim, já estudámos aquilo que tem sido o jogo da Bósnia. Tem alguns jogadores de renome, mas, obviamente, como uma grande seleção que somos, estamos mais focados no que temos de fazer para vencer o jogo. Temos de fazer o mesmo que nos primeiros jogos. Agora podem dizer que o Liechtenstein e o Luxemburgo foram adversários fáceis, mas fomos nós que tornamos esses jogos fáceis. Hoje em dia não há jogos fáceis. Fizemos o que era esperado e, agora, esperamos repetir. Por exemplo, com o Luxemburgo, creio que defrontei o Luxemburgo em todas as fases de qualificação e vencemos sempre por 2-1 ou 1-0 lá. É uma seleção difícil, com grande qualidade individual, sobretudo do meio para a frente. Agora, a Bósnia vai colocar-nos problemas diferentes e, portanto, trabalhámos de maneira diferente, mas com o objetivo de vencer, ser profissionais e fazer o que temos de fazer pelo coletivo para repetir o resultado positivo dos outros dois jogos.»