Gonçalo Brandão, treinador do Casa Pia. Foto: Gonçalo Brandão/página pessoal
Gonçalo Brandão, treinador do Casa Pia. Foto: Gonçalo Brandão/página pessoal

Brandão estreia-se frente a «referência»: «É um Benfica forte, não há que escondê-lo»

Técnico do Casa Pia cumprirá primeiro jogo ao comando frente a José Mourinho, um dos seus técnicos de eleição. Recorda a capacidade dos encarnados, em especial jogando na Luz, mas pretende «competir» e discutir o jogo

Rei morto, rei posto, e após a saída de João Pereira, que não sobreviveu a duas derrotas consecutivas, frente a SC Braga (0-4) e Estrela da Amadora (3-5) e a um cenário de uma vitória nos últimos seis jogos, Gonçalo Brandão irá fazer a sua estreia como treinador principal e logo no Estádio da Luz, frente ao Benfica que se apresenta como claro favorito à partida... e o próprio (novo) líder dos gansos assume-o.

«É um Benfica forte, não há que escondê-lo: ainda não perdeu para a Liga, em casa não perde há muitos jogos e marca muitos golos. Para nós, o nível motivacional será um bocadinho mais fácil de trabalhar, é uma oportunidade de mostrar que temos valor. O que pedi hoje à equipa é que compita, temos de competir e depois logo se verá, o importante é irmos com espírito para competir, respeitando o Benfica», assinalou, pronto para se estrear frente a um dos técnicos mais conceituados do futebol mundial.

«Eu tive a felicidade de ter sido orientado por grandes treinadores como Jorge Jesus e Antonio Conte e depois a minha entrada [na carreira como técnico] deveu-se ao Filipe Çellikaya, uma das minhas referências, e o Ruben Amorim, pela relação que temos já há muitos anos. Depois, há a referência que todos os portugueses têm, José Mourinho», assume, pronto para desafiar um ícone.

Brandão, que antes de trabalhar como adjunto – e agora principal – trabalhou como no Sporting B e fez carreira como defesa central em clubes como Belenenses, Estoril e FC Porto B (em Portugal), e com várias passagens além-fronteiras em Inglaterra, Itália, Roménia e Suíça, não pretende revolucionar o clube de Pina Manique até porque, finaliza, «numa semana, mesmo que quiséssemos modificar tudo, não íamos conseguir, mesmo que a ideia fosse essa».