Benfica sai de cena sem vitórias, mas com igualdade que não desagrada
Pouco menos de três mil espectadores sujeitaram-se a uma noite fria que representava a despedida do Benfica na presente edição da Champions feminina – e se as águias saem de prova sem qualquer vitória, do empate frente ao PSG (1-1) podem retirar-se ilações positivas e um pecúlio de dois pontos alcançados na fase de liga da prova europeia.
As gaulesas, que até pouparam as suas principais estrelas – Mary Earps, Griedge Mbock-Bathy, Sakina Karchaoui, Olga Carmona não foram sequer convocadas e Romée Leuchter, melhor marcadora da equipa, não deixou o banco de suplentes – entraram afortunadas e colocaram-se na frente do marcador logo aos 5 minutos, numa recuperação de Echegini, que aproveitou uma receção pouco conseguida de Beatriz Cameirão para progredir e atirar rasteiro a partir de zona frontal, mas por aí se ficou o arsenal das parisienses na primeira parte.
O Benfica cresceu no jogo, impulsionado por Lúcia Alves, que à passagem da meia hora de jogo, num (dos) momento(s) em que ensaboou o juízo à capitã gaulesa, de Almeida, obrigou esta a derrubá-la para uma grande penalidade que Carole Costa converteu com mestria.
No segundo tempo, jogado por ambas as partes com muito menos fulgor, o PSG ainda celebrou o segundo golo aos 63’ num encosto de Kanjinga à boca da baliza mas, após intervenção do VAR que se prolongou por… seis minutos, o lance foi invalidado por fora de jogo.
A mesma atacante voltou a estar em evidência aos 75’, num lance em que atirou por duas vezes ao mesmo poste e a igualdade persistiu até final, com as comandadas de Ivan Baptista a deixarem a Champions sem vitórias, mas com uma sempre promissora igualdade frente a um antigo finalista da competição a quatro dias do dérbi frente ao Sporting, em Alvalade, pela Liga.
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