Ivan Baptista deixa recado: «Uma entrada para a qual não tenho adjetivo para classificar…»
Na antevisão ao embate frente ao PSG, que marcará a despedida do Benfica da edição 25/26 da Champions feminina, o técnico das encarnadas, Ivan Baptista, avaliou o poderio do adversário mas também aproveitou para deixar uma mensagem ao… futebol português.
O treinador lamentou a ausência de Caroline Moller para a receção às gaulesas – e, muito possivelmente, também para o dérbi com o Sporting, agendado para este domingo, em Alvalade - motivada por uma lesão causada no embate com o Damaiense SAD, este domingo, pela Taça de Portugal - o lance em questão não motivou qualquer intervenção disciplinar da equipa de arbitragem, algo que mereceu o reparo do responsável técnico benfiquista.
«Uma entrada para a qual não tenho adjetivo para classificar já nos pôs uma jogadora de fora para este jogo. Por isso, a gestão dessa jogadora já está a ser feita, não vai poder jogar na quarta-feira. É esse tipo de incidentes que acho que temos também de começar a procurar incluir no próprio jogo, no futebol feminino. Vocês sabem que venho de um contexto ligeiramente diferente nos últimos anos, do futebol masculino, e sinto que aqui é preciso também crescer nesse aspeto», recomenda Ivan Baptista.
O treinador do Benfica sugere exemplos nos quais a intervenção da arbitragem no futebol feminino nacional carece ainda de evolução e melhoria. «Este é um desporto de contacto e por vezes marcam-se demasiadas faltas porque temos contactos e não deixamos jogar, o jogo não vai crescer assim… e depois com faltas que põem em causa, o bem-estar das jogadoras, que as colocam em risco de lesões, não há intervenção disciplinar como deveria haver», aponta, preocupado.
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