Comitiva lusa regressa a Portugal depois da prestação histórica no Mundial

As dores de cabeça de Paulo Pereira: pouco tempo e muitas baixas

Martim Costa e Miguel Martins são baixas de última hora na Seleção Nacional, juntando-se a um lote de sete indisponíveis em relação ao Mundial

A Seleção Nacional já está na Polónia, na cidade de Gdansk, onde esta quinta-feira joga, a partir das 17h00, joga com os polacos na terceira ronda de qualificação para o próximo Campeonato da Europa. Hoje é dia de conhecer a ERGO Arena, depois de um dia dedicado praticamente na íntegra à viagem.

Depois de cinco baixas, em relação à equipa que esteve no Mundial 2025, Martim Costa e Miguel Martins juntaram-se ao grupo de indisponíveis, embora ainda possam recuperar para o jogo de domingo, em Odivelas, com a Polónia novamente.

Estas baixas surgem depois do guarda-redes Diogo Rêma (FC Porto) ter sido substituído por Diogo Valério (Marítimo) na véspera da viagem, já depois do lateral esquerdo Gilberto Duarte, 34 anos, atualmente nos gregos do AEK, ter sido adicionado, um ano depois, a uma lista marcada também pelo regresso do central Miguel Martins, ilibado num controlo antidoping positivo, que o afastou do Mundial.

Da equipa que esteve no Campeonato do Mundo, na Noruega, Rêma foi a quinta baixa - juntando-se a Kiko Costa, Fábio Magalhães, Victor Iturriza e Salvador Salvador - e agora entram também no lote de indisponíveis Martim Costa, que fez parte do sete ideal do Campeonato do Mundo, e Miguel Martins que tinha acabado de regressar ao grupo.

«A Polónia acabou por fazer um último Mundial que se calhar ficou um bocadinho aquém daquilo que é o valor real da equipa. Na fase preliminar tiveram resultados equilibrados e, às vezes, aquele golo para cima ou para baixo podia colocar a equipa na fase seguinte ou não. Nós temos de respeitar muito esta equipa, se queremos fazer um bom resultado aqui. Tendo em conta também as alterações que tivemos que fazer à última hora, isso pode condicionar um pouco, por não termos tempo útil para trabalhar as rotinas. Temos excelentes atletas, atletas jovens com muita qualidade, mas falta-nos tempo para fazer com que as cooperações, quer na defesa, quer no ataque, funcionem bem. E isso pode ser uma desvantagem para nós. Ainda por cima, a Polónia, joga em casa e também tem a ambição de se qualificar. Antevejo um jogo difícil, mas é um jogo que vamos entrar para vencer, isso é seguro», prometeu o técnico Paulo Pereira.

Desde 2020, Portugal tem sido presença assídua no Europeu, tendo alcançado um histórico 6.º lugar nesse regresso após um jejum que vinha desde 2006.

Esta semana, os Heróis do Mar pretendem carimbar a nona participação em Europeus, o que acontecerá se vencer os dois jogos.