Aplaudiu o rival Ronaldinho e tornou-se viral: «Hoje não aplaudiria Yamal»
Foi a 19 de novembro de 2005, num Real Madrid-Barcelona, que Ronaldinho Gaúcho assinou um jogo memorável na casa dos merengues, ao marcar dois grandes golos que permitiram aos catalães derrotar o Real Madrid por 3-0 (o outro golo foi de Eto'o). Foi de tal maneira genial, que a realização apanhou adeptos do Real Madrid conformados, e até a aplaudir o brasileiro rival.
Um deles, um senhor emocionado de bigode, tornou-se viral antes de essa palavra ter a noção que tem hoje em dia, não apenas sinal de doença.
20 anos depois, o protagonista, Juan Sánchez, recordou o momento. «Não se passa absolutamente nada, o importante é aplaudir o que está bem e não o que está mal. Estavam-nos a dar um banho de bola, por assim dizer, e essa jogada aconteceu na baliza onde eu tenho o meu lugar anual, e nós, que gostamos de futebol, não tivemos outra alternativa senão levantar-nos e aplaudir. Só nos apanharam a mim e ao meu filho, mas muita gente aplaudiu. Falam-me do Messi, do Cristiano ou de outro qualquer, e afinal este jogador não recebeu o que merecia, porque era um espetáculo», recordou no podcast ‘O Programa do Ortega’.
#OnThisDay 2005
— Football Remind ⚽️ (@FootballRemind) November 19, 2025
Real Madrid fans clapped off Ronaldinho after a phenomenal display for Barcelona 🤙🤙#Unplayable #iconicpic.twitter.com/TXjW7hsw9E
«Não me pesa ter feito isso, continuo a ir ao futebol e continuo a ser normal, que é o que se deve ser nesta vida», explicou, embora tenha sido criticado por ter aplaudido um rival. «Sobretudo os ultras, que cantavam contra mim, mas isso não me preocupa porque eu continuo a ir ao Bernabéu e a eles não os deixam entrar», contou.
No entanto, Sanchez, que voltaria a aplaudir Ronaldinho, deixou um reparo a algo que mudou. «Ao Ronaldinho sim, a quem não aplaudiria é ao Lamine Yamal, que é um grande jogador, mas tem coisas de que não gosto. O Ronaldinho ia para o campo divertir-se, provocava a jogar futebol», avaliou.