António Miguel Cardoso exulta o orgulho vitoriano: «É um dia feliz, com duas grandes vitórias»
Não poderia ter sido um sábado melhor para António Miguel Cardoso: foi reeleito presidente do Vitória de Guimarães e, logo depois, viu a equipa de futebol bater o Casa Pia (1-0), numa partida da 24.ª jornada da Liga, realizada no Estádio D. Afonso Henriques.
Já depois do desafio diante dos gansos, o líder máximo do emblema vimaranense exultou com tudo aquilo que viveu durante várias horas.
«A primeira reação é à vitória no futebol, um jogo importante para nós. Estou muito satisfeito pelos três pontos. Em relação às eleições, claro que estamos contentes. Os sócios fizeram uma avaliação dos três anos em que estivemos a tomar conta do Vitória e por isso é um dia feliz, com duas grandes vitórias. Sempre estive muito tranquilo em relação ao que tinha sido o nosso trabalho. Os sócios decidiram, fizeram-no desta forma, e claro que estou contente. Agora estamos com muita vontade e energia para continuarmos a trabalhar», começou por dizer aos jornalistas.
O facto de ter ganho o ato eleitoral com cerca de 90 por cento dos votos não deixa de ter a sua leitura política, mas António Miguel Cardoso não esconde que a responsabilidade é total, independentemente do resultado do sufrágio: «A responsabilidade desde o momento em que entramos para um clube como o Vitória é sempre a mesma. Nem que fossem 51 por cento [dos votos]. A nossa obrigação é estarmos aqui a trabalhar, a defender o nosso clube, e por isso é a continuidade de uma responsabilidade enorme. Como é óbvio, fico satisfeito pela validação dos nossos sócios, mas o que vamos prometer agora é continuar a trabalhar. Se os sócios votaram desta forma e se já não entrámos agora, se já cá estamos há três anos, é lógico que os sócios validam. Não fizemos tudo bem, nem nunca vamos fazer tudo bem, mas os sócios confiam em nós, nós queremos trabalhar, e o que prometemos é que vamos defender todos os dias o nosso clube.»
Sem querer vincular-se a metas futuras, nomeadamente no que concerne à conquista de troféus, o responsável máximo pelo clube minhoto reforça a promessa de trabalho para servir os interesses de todos os vitorianos.
«Títulos? Eu nunca falei de títulos. O que disse [durante a campanha eleitoral] foi que na história do Vitória devíamos ter mais títulos, que é diferente. Aquilo que nós sempre prometemos é trabalharmos todos os dias para sermos cada vez mais competitivos e procurar sempre mais vitórias. Acredito que vamos ter muitas mais no futuro, não prometo, não posso prometer, mas acreditamos que a continuar a trabalhar desta forma vamos sorrir muitas vezes», concluiu.
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