Académico de Viseu cantou de galo
Depois de Estrela da Amadora e Alverca, também o Gil Vicente caiu logo na entrada na Taça de Portugal — em Viseu, perante o Académico, que na Liga 2 segue com apenas uma vitória em sete jogos. Mas na Taça junta-se ao rol de tomba-gigantes...
Os sete minutos iniciais mal deram para respirar, primeiro com Gustavo Varela, o internacional sub-21 português, a adiantar os gilistas, mas com a festa dos adeptos de Barcelos a durar apenas três minutos, o tempo que André Clóvis demorou para fazer o empate.
Mas o brasileiro quis mais e aos 27 minutos aproveitou uma fífia da defesa do Gil, isolou-se, e só com Dani Figueira pela frente bisou e materializou a reviravolta.
Meio atordoada pela reação dos beirões, a equipa do Gil Vicente só aos 35 minutos esteve perto do empate, mas Domen Gril, o proscrito de Sérgio Vieira, não se intimidou quando viu Murilo aparecer isolado e encheu a baliza, evitando o empate.
O esloveno ganhou confiança e foi uma muralha na baliza dos viseenses, negando de novo o empate num disparo de Luís Esteves, aos 53 minutos.
A sentir a eliminatória a fugir, César Peixoto lançou no jogo o seu melhor marcador, Pablo, mas a defesa viseense esteve imperial e não permitiu veleidades ao artilheiro do Gil Vicente.
Feliz pelos adeptos e pelo grupo, porque penso que foi um prémio merecido para estes jogadores. Foi um jogo difícil, mas penso que a vitória é justa pelo que fizemos
Sérgio Fonseca, treinador do Académico de Viseu
Foi um mau jogo da nossa parte, apesar de entrarmos bem e fazermos um golo. Tivemos dois erros que nos custaram caro. Depois quisemos fazer tudo muito depressa, e sempre mais com o coração do que com a cabeça.
César Peixoto, treinador do Gil Vicente