A final dos primos em Xangai foi reeditada e o vencedor foi o mesmo
Valentin Vacherot - 40.º do ranking ATP - voltou a vencer o seu primo, Arthur Rinderknech - 29.º do ranking ATP.
Desta vez, na segunda ronda do Masters de Paris e não na final do Masters de Xangai, onde o monegasco fez história ao vencer o torneio como qualifier numa das finais mais improváveis dos últimos anos.
Tal como na China, o francês venceu o primeiro set e depois o monegasco recuperou e impôs-se. Numa atmosfera tensa, os dois duelaram, dando tudo na La Defense Arena, durante quase três horas de jogo.
«Fiz a mesma coisa repetidamente, não havia nada a mudar»
Após o jogo, o tenista disse que tudo o que viveu nas últimas semanas ajuda-o a não ter emoções. E diz que depois de vencer Alexander Bublik, passou a concentrar-se apenas em si porque «isso resultou nos jogos anteriores»
«Fiz a mesma coisa repetidamente, não havia nada a mudar, apenas a adaptar-me durante os jogos porque encontrei adversários muito valiosos pela primeira vez na minha vida», explicou.
No entanto, atribui muito crédito ao período passado no circuito Challenger pelo seu sucesso recente.
«O nível é muito duro lá, não há jogos fáceis, isso vê-se no meu balanço deste ano. Tive muitos quartos de final e meias-finais, mas não consegui ir mais longe para chegar à final ou a um título. Talvez precisasse de subir ao circuito principal para conseguir!», concluiu em jeito de brincadeira, mas que foi verdade.
O próximo adversário é o carrasco de Carlos Alcaraz, o britânico Cameron Norrie. Será o primeiro encontro entre os dois.
Até agora, Vacherot subiu 5 lugares no ranking ATP Live, para a 35.ª posição.
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