Ricardo Baixinho a mostrar cartão amarelo a Filipe Oliveira, jogador do Marinhense - Foto: Miguel Nunes
Ricardo Baixinho a mostrar cartão amarelo a Filipe Oliveira, jogador do Marinhense - Foto: Miguel Nunes

A análise de Pedro Henriques à arbitragem do Sporting-Marinhense

Em encontro com poucas incidências ou casos, Ricardo Baixinho cumpriu e foi bem auxiliado

43’ Em relação às questões das meias dos jogadores, alguns aspetos a considerar: as cores têm de ser diferentes em relação à equipa adversária; as caneleiras, que são obrigatórias, têm de estar sempre cobertas pelas meias; os jogadores podem cortar as meias e usar meias de enchimento por baixo, desde que as cores dessas meias de enchimento tenham a mesma cor da meia e, finalmente, a questão que neste jogo Rodrigo Ribeiro, jogador do Sporting, infringiu, que foi o de ter as meias esburacadas na zona nos gémeos, e isso não é permitido.

De resto, no início desta época, foram dadas instruções muito claras aos árbitros e com conhecimento das equipas sobre esta situação. O árbitro caso verifique, no decurso do jogo, que um jogador está a infringir a lei 4 — equipamento dos jogadores — não adverte o jogador e manda que o mesmo regularize a situação. A equipa liderada por Ricardo Baixinho não se apercebeu desta irregularidade.

45’ Num jogo onde não havia videoárbitro, pois só a partir dos oitavos de final é que serão nomeados VARs, os assistentes estão sob maior escrutínio, pressão e responsabilidade.

Enquanto nos jogos com VAR os assistentes em jogadas onde possa existir uma finalização deixam seguir a jogada até ao fim e só depois levantam a bandeirola.

Em jogos sem VAR voltam à forma antiga e assim que detetam o fora de jogo levantam de imediato a bandeirola para que o árbitro interrompa o jogo, foi o que aconteceu no golo bem anulado aos leões, pois no momento do passe de Ricardo Mangas para Rodrigo Ribeiro este estava adiantado em relação ao penúltimo adversário.

Positivo
Gestão técnica e disciplinar. Muito bom plano dos assistentes nos fora de jogo e a condição física do árbitro.

45’ Foram dados quatro minutos, de tempo extra, recuperação de tempo perdido, em função das três paragens que houve para assistências a jogadores do Marinhense, duas delas foi ao guarda-redes Framelin, e ainda pelos dois golos marcados no primeiro tempo.

Negativo
As paragens que os guarda-redes forçam quando querem parar o jogo Os árbitros nada podem fazer.

81’ No terceiro golo do Sporting, marcado por Luis Suárez, na construção de uma jogada pelo corredor esquerdo, não houve qualquer infração à lei do fora de jogo, pois no momento do passe de Matheus Reis para Geovany Quenda este estava em posição legal.

90’ Foram quatro minutos de tempo adicional, em função das cinco paragens para substituições, onde entraram nove jogadores, um golo, três amarelos e as assistências a jogadores do Marinhense com a entrada da equipa médica no terreno de jogo. Tempo escasso e desajustado em relação às incidências ocorridas na segunda parte.

Nota do árbitro Ricardo Baixinho (7)

Assistentes: Pedro Mota e Nuno Pires. 4.º árbitro: Flávio Lima

Ricardo Baixinho, da AF Lisboa