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Armando Marques vence eleições para federação de motociclismo

Ex vice-presidente e candidato único recebeu 13 votos em 40 possíveis, mas com muitos por correspondência, possivelmente em atraso. Manuel Marinheiro, que atingiu o limite de três mantado à frente da FMP passa a liderar Mesa da Assembleia Geral

Armando Marques, coronel reformado da Força Aérea, vai assumir os comandos da Federação de Motociclismo de Portugal, após encabeçar a única lista concorrente às eleições realizadas na terça-feira.

Aos 70 anos, Marques era já vice-presidente da FPM nos últimos dois mandatos, depois de ter sido diretor-geral entre 2012 e 2017 e sucede a Manuel Marinheiro, que transita para a presidência da Mesa da Assembleia Geral, após atingir o limite de três mandatos como líder do organismo que superintende o motociclismo nacional.

«Queremos dar continuidade ao excelente trabalho que vem do mandato anterior. Queremos aumentar a competitividade dos campeonatos nacionais e manter o número de provas internacionais. Este ano, entre campeonatos do mundo e da Europa, serão 13 as provas internacionais que acolhemos em Portugal», frisou.

Armando Marques foi eleito hoje na Assembleia Geral eletiva com 13 votos dos 40 possíveis, sendo que grande parte dos restantes ainda não chegaram ao destino.

«Os votos por correspondência não chegaram, devido a um atraso dos correios. Os clubes enviaram-nos na sexta-feira, mas ainda não foram entregues», explicou.

O novo líder da FMP anunciou, ainda, a realização no próximo ano de uma prova de X-Trial, o Campeonato do Mundo de trial indoor, em Lisboa, entre 12 e 13 de abril.

Outro dos pontos em destaque deste mandato é a promoção do turismo desportivo.

«Sempre que temos uma prova internacional, são milhares os adeptos que visitam o nosso país e, muitos deles, voltam mais tarde», salientou.

Gonçalo Morais Sarmento mantém-se como vice-presidente e José Campos Costa será o segundo vice, ele que é membro da comissão de clássicas da Federação Internacional de Motociclismo.

«Vamos tentar dar um impulso às motas clássicas em Portugal», concluiu Armando Marques.