Râguebi: Irlanda marca, África do Sul defende, lobos mostram-se

Râguebi: Irlanda marca, África do Sul defende, lobos mostram-se

RÂGUEBI18.09.202320:07

Realizadas as duas primeiras jornadas do Mundial, o top-4 assume-se como candidato; Lobos apresentam-se às nações mais fortes

O Inglaterra-Japão de domingo à noite fechou o pano da segunda ronda do Campeonato do Mundo de râguebi. Duas semanas, divididas por duas rondas, 16 jogos disputados e 846 pontos marcados, durante os quais as nações top-4 mundial (Irlanda, África do Sul, a campeã em título, França e Nova Zelândia) mostraram que estão em França não só para justificar as posições no ranking, mas, acima de tudo, assumirem, na plenitude, as ambições na luta pela conquista da 10.ª edição do Campeonato do Mundo.

Em paralelo ao poderio destas quatro nações do hemisfério Norte e Sul, dois países periféricos ao Tier 1 (os mais poderosos do râguebi mundial), Uruguai (17.º do ranking) e Portugal (16.º), ocupantes do Tier 2, apesar de derrotados por seleções de outro planeta (França e País de Gales, respetivamente), sem ambições estratosféricas, mostraram-se ao mundo da bola oval.

Uma apresentação sem vénias e sem pedir licença, que ganha maior dimensão se compararmos os dois encontros da Roménia (19.ª) neste mundial. O XV romeno, apurado diretamente para França ao beneficiar da desqualificação de Espanha, caiu no grupo da morte (o B, com Irlanda, África do Sul, Escócia e Tonga) e tem o pior registo entre as 20 nações. Sofreu duas derrotas, encaixou 150 pontos, 82 dos irlandeses e 76 dos sul africanos (19+11 ensaios sofridos), marcou somente oito pontos e foi a única equipa a zero num jogo. A Namíbia, que em sete presenças nunca ganhou em 24 partidas, foi a outra presa fácil dos grandes do Tier 1: perdeu 3-71 com a Nova Zelândia e 8-52 com a Itália.

Orientada por Andy Farrell, a seleção irlandesa mostrou que está no Mundial com vontade de ser a segunda nação europeia a erguer troféu Webb Wellis (depois da Inglaterra em 2003). Em dois jogos totaliza 10 pontos, dois pontos de bónus ofensivos, 141 pontos marcados e 24 sofridos (diferencial de 117) e está na liderança no grupo da morte, ao lado de sul-africanos e escoceses.

A África do Sul, segunda classificada (9 pontos), não ultrapassou a centena de pontos, mas ao invés, só sofreu 3 (Escócia, numa penalidade). Acima de tudo, ainda não consentiu nenhum ensaio em 160 minutos, o que atesta do poderio defensivo dos Springboks. O Irlanda-África do Sul, responsáveis por 34 toques de meta, marcado para o próximo sábado (20 horas), no Stade de France, em Paris, veste-se de final antecipada.

No Grupo A, onde a outra metade do mundo oval dividida entre Sul e Norte à procura de um lugar ao Sol, os Bleus passaram o primeiro teste diante os All Blacks, com cheiro também a final esperada, e descansaram o XV principal, tal com fez a África do Sul na segunda jornada. A Nova Zelândia, apesar da derrota sofrida na partida inaugural, mostrou-se o quanto baste no segundo embate.

Sem aspirações a títulos, Japão e Fiji, duas seleções do Pacífico Sul, encantaram as bancadas. Em especial os fijianos. Depois de uma derrota frente a Gales (26-32) conseguiram um feito frente à Austrália, uma das deceções do mundial. Os Flying Fijians impuseram-se (22-15) aos Wallabies, a primeira vitória após 69 anos de jejum.

O confronto entre galeses (1.º lugar do grupo C, 10 pontos) e australianos (3.º, 6 pontos, em igualdade com as Fiji), domingo (20 horas), em Lyon, é decisivo para as aspirações da seleção comandada por Eddie Jones. Uma derrota pode significar o quase adeus da Austrália ao França-2023, seleção que termina a fase de grupos frente a Portugal, a 1 de outubro.

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