Paulo Jorge Pereira: «É uma pena, tínhamos o jogo algo controlado»
Paulo Jorge Pereira, selecionador de andebol (IMAGO)

Paulo Jorge Pereira: «É uma pena, tínhamos o jogo algo controlado»

ANDEBOL18.03.202400:05

Selecionador nacional lamentou derrota frente à Hungria, mas diz-se orgulhoso do grupo

O selecionador nacional, Paulo Jorge Pereira, disse após o encontro que a derrota frente à Hungria foi «uma pena», especialmente depois de os Heróis do Mar se terem encontrado a vencer no encontro, quando apenas um empate valia o segundo apuramento na história para os Jogos Olímpicos.

«Acho que é uma pena, sobretudo pela forma como perdemos [o jogo], porque tínhamos o jogo mais ou menos controlado. Estávamos a ganhar por três ou quatro golos, mais ao menos aos 50 minutos [formação lusa esteve a vencer por vantagem de três aos 42’ e por dois aos 50’] e num ápice uma série de acontecimentos, como atletas que ficaram indisponíveis por lesão e exclusões, que acabaram por pouco a pouco a tirarem-nos do encontro. Tentámos fazer alterações que nos permitissem manter a competitividade, mas não conseguimos», sublinhou.

O treinador detalhou ainda o momento em que os seus pupilos perderam a vantagem contra os magiares. «É competição de alto rendimento. Aquela bola que entra e outra que não entra, emocionalmente prepara-nos para continuar a lutar ou a perder lentamente a esperança. Creio que mesmo assim nunca a perdemos. Lutámos sempre até ao fim», contou.

Ainda assim, apesar do resultado menos positivo, o selecionador destacou a prestação portugues. «Cada vez mais me sinto orgulhoso deste grupo de pessoas que luta pelo país sem restrições. Penso que temos de estar todos muito satisfeitos, embora gostássemos de ter saído daqui com a vitória. Lamento aos atletas jovens que podiam ter participado nos Jogos Olímpicos e aos mais experientes que provavelmente não vão ter mais nenhuma oportunidade destas. É a vida. É continuar a lutar. Acho que já nos habituámos a nem ficar muito felizes quando ganhamos ou muito tristes quando perdemos», concluiu.