Velocistas atacam ‘Alentejana’

Corredores rápidos em vantagem na 41.ª edição da Volta ao Alentejo, que se corre entre amanhã e domingo

A 41.ª edição da Volta ao Alentejo leva a partir de amanhã para a estrada um pelotão de 18 equipas incluindo uma formação ProTeam, da segunda divisão mundial, a espanhola Caja Rural-Seguros RGA, e as nove Continentais portuguesas, entre 14 deste escalão, o terceiro na hierarquia da União Ciclista Internacional (UCI), e ainda três de sub 23/clube, da Federação Portuguesa de Ciclismo.

A Alentejana terá 852,7 quilómetros de extensão, divididos por cinco etapas, e apresenta, como é tradição da prova, a maioria das etapas propícia a chegadas em sprint e uma jornada um pouco mais montanhosa, ao quarto dia, entre Monforte e Castelo de Vide.

No total, haverá 13 contagem para o prémio de montanha e 15 metas volantes, estas últimas a conferirem bonificações de tempo, que devido ao equilíbrio que se prevê na competição, assumirão importância acrescida para a definição dos lugares de topo da classificação geral, que em 2023 foi liderada pelo corredor venezuelano Orluis Aular, da Caja Rural.

Joaquim Gomes, diretor da Volta ao Alentejo, fez apresentação da edição de 2024 da competição. «Manter as quatro sub-regiões alentejanas na prova tem sido o maior desígnio da organização. Felizmente, desde o Baixo ao Alto Alentejo, do Litoral ao Alentejo Central, a recetividade dos autarcas tem permitido apresentar um percurso equilibrado que na sua fase inicial permitirá um maior destaque aos velocistas, somente contrariados pela exigente 3.ª etapa em que a travessia da Serra de S. Mamede a anteceder o difícil circuito final em Castelo de Vide dará naturalmente vantagem aos trepadores», começou por analisar o responsável, antigo corredor profissional, que também é o diretor da Volta a Portugal.

«Será neste contexto que as bonificações poderão baralhar a atribuição de favoritismo a corredores com determinadas características podendo arrastar até Évora a discussão da vitoria», concluiu Joaquim Gomes.