Ruben Guerreiro é o 11.º ciclista a sentir na pele as novas regras da União Ciclista Internacional (UCI) e recebeu um cartão amarelo na sequência da queda na 2.ª etapa da Volta a Omã. O português da Movistar «foi penalizado por um desvio na trajetória escolhida que colocou em risco ou perigo outro corredor e o sprint» na etapa de domingo. O sistema de cartões amarelos foi implementado no verão do ano passado como forma de tornar mais seguras as corridas. De acordo com as novas regras, o terceiro cartão amarelo num prazo de 30 dias implica uma suspensão de 14 dias, enquanto seis advertências acumuladas num ano produzem uma suspensão de 30 dias. Se Ruben Guerreiro tivesse visto outro cartão em Omã teria sido desqualificado e suspenso durante uma semana. O ciclista britânico Adam Yates (UAE Emirates) conquistou hoje, pelo segundo ano consecutivo, a Volta a Omã, enquanto o português Ruben Guerreiro (Movistar) terminou a sua participação em 11.º da geral, terminada a 5.ª e última etapa. O francês Valentin Paret-Peintre (Soudal Quick-Step) venceu a derradeira tirada, depois de ter completado os 138,5 quilómetros entre Imty e o alto de Jabal Al Akhdhar em 3h13.15 horas. Adam Yates gastou mais dois segundos mas, na geral, repetiu o triunfo de 2024, com seis segundos de avanço sobre Valentin Paret-Peintre e 39 sobre David Gaudu, que perdeu a liderança, ao cair duas posições na derradeira etapa. Ruben Guerreiro foi para a estrada em 8.º lugar mas cortou a meta em14.º, a 1.36 minutos de Paret-Peintre, caindo para o 11.º posto, a 2.08 minutos de Adam Yates.
