Sporting: a equipa provável para prova de fogo

Gonçalo Inácio pronto para assumir titularidade e Maxi Araújo avança para o tridente ofensivo

O Sporting chega ao quarto jogo da era de João Pereira no comando técnico com saldo negativo: uma vitória (Amarante, por 6-0, para a Taça de Portugal) e duas derrotas (Arsenal, 1-5, para a Liga dos Campeões e Santa Clara, 0-1, para a Liga).

A deslocação a Moreira de Cónegos ganha, assim, grau superior de importância no que diz respeito à quase obrigatoriedade de os leões vencerem para que a equipa possa retomar a senda positiva que João Pereira herdou de Ruben Amorim. Uma espécie de prova de fogo para o jovem treinador, ciente de que as suas decisões estarão sob escrutínio do universo leonino.

No que ao provável onze a apresentar diante do Moreirense diz respeito, é certo que o bósnio Vladan Kovacevic volta a ser o dono da baliza, com João Pereira a ter confirmado, ontem, que o uruguaio Franco Israel continua doente (sintomas gripais) e, por isso, fora das opções.

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Na defesa adivinha-se a primeira alteração, com o brasileiro Matheus Reis a ser relegado para o banco de suplentes para Gonçalo Inácio avançar para o trio defensivo no lado esquerdo, enquanto na direita a escolha deverá voltar a recair sobre o belga Zeno Debast, contudo, com St. Juste a espreitar uma possibilidade de ser chamado à ação.

Na linha de quatro a povoar o meio-campo manter-se-ão Geovany Quenda, o capitão Hjulmand, Daniel Bragança e Geny Catamo — com Morita a ficar reservado para o jogo da próxima terça-feira, com o Club Brugge, da Liga dos Campeões — enquanto no trio ofensivo é mais do que provável a saída de Marcus Edwards, que foi aposta de João Pereira nos últimos dois compromissos, mas cujo rendimento deixou (muito) a desejar, permitindo, assim, que Maxi Araújo suba no terreno.

Isto depois de o uruguaio ter sentido grandes dificuldades em missão defensiva, como aconteceu no jogo com o Arsenal, em que os lances de maior perigo passaram todos pelo lado esquerdo da defesa. Sem esquecer que Harder perfila-se para somar mais minutos em competição do que aqueles que tem vindo a usufruir (12 minutos com o Arsenal e 45 com o Santa Clara, depois de ter dado boa réplica com o Amarante, na Taça de Portugal, em que cumpriu os 90 minutos, marcou um golo e fez uma assistência).

Gyokeres tem lugar cativo, num jogo em que tentará colocar fim à 'seca' de dois encontros sem golos, com o virtuoso Trincão a ocupar o lado direito do ataque.

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