«Se jogarmos melhor ganhamos ao Barcelona, também ficaria contente se ganhar sem merecer»

Carlo Ancelotti e a final da Supertaça de Espanha na Arábia Saudita; falou ainda de Kroos e o dono da baliza

Domingo há clássico entre Real Madrid e Barcelona (19 horas) para ver quem leva a Supertaça de Espanha, final a disputar em Riade, na Arábia Saudita.

Algo que ficou da meia-final jogada com o Atlético Madrid há dias foram os apupos ao alemão Toni Kroos, que nos últimos meses criticou a migração de jogadores para aquele campeonato e disse que nunca lá jogaria em defesa dos Direitos Humanos.

O treinador Carlo Ancelotti garantiu que nada disso afetou o jogador. «Assobios? Não o afetaram nem vão afetar. Ele tem muito conhecimento deste mundo para deixar que tal o afete para jogar», resumiu. 

O treinador foi questionado sobre um tema antigo - Assina por baixo o ‘ganhar sem merecer’? «Se jogarmos melhor que o Barcelona vamos ganhar, mas também ficaria contente se ganhar sem merecer.»

Se tal acontecer, poderá igualar Zidane em termos de títulos em Madrid, mas vai superar em número de jogos: «Claro que fico satisfeito, mas os títulos ficam nas vitrines. De vez em quando lembramo-nos, mas o mais importante é o dia seguinte. Zidane foi o melhor jogador que vi treinar, era algo incrível. Ele ajudou-me muito porque conhecia muito bem o clube. Ajudou-me com os franceses e na adaptação à cultura espanhola. Foi uma ajuda muito grande.»

Quanto a quem vai ocupar a baliza merengue, Kepa ou Lunin, Ancelotti fechou-se em copas: «Agradeço a preocupação, mas já sei o que vou fazer. Não quero das pistas. Kepa veio depois da lesão de Courtois e jogou; depois de ele se lesionar, Lunin aproveitou e mostrou que se pode confiar. Posso escolher qualquer um dos dois e o importante é que ambos o entendam.»