«Rafael Pontelo? Vão precisar de paciência»
Rafael Pontelo é o primeiro reforço dos leões nesta janela de mercado de janeiro (Sporting CP)

«Rafael Pontelo? Vão precisar de paciência»

NACIONAL08.01.202410:00

Luiz Phellype, antigo avançado do Sporting, analisou a contratação do defesa-central ao leixões

Tal como Rafael Pontelo, Luiz Phellype foi o caso de um jogador que foi da Liga 2 para o Sporting, mais concretamente do Paços de Ferreira em 2019.

A BOLA esteve à conversa com o antigo avançado leonino, agora no OFI (Grécia), que perspetivou as possíveis dificuldades de um jogador que vem do segundo escalão para a Liga.

Trocou o Paços de Ferreira da Liga 2 pelo Sporting. Como antevê a adaptação de Rafael Pontelo? «É mais do clube pequeno para o grande do que da Liga para a Liga. É muito diferente do que se está habituado. O Rafael Pontelo também tem a vantagem de ter jogadores muito bons com ele. Na verdade a adaptação acaba por ser fácil se ele quiser aprender também. Se o Sporting o foi contratar é porque viu alguma coisa nele. É descobrir o que o Sporting pretende... É tentar adaptar-se e trabalhar bastante. Não há muitos segredos, para todos os clubes é isso.»

O facto de Rafael Pontelo ser defesa pode ajudar à adaptação ou a posição que se ocupa no campo não tem influência? «Acho que é vantajoso. No meu caso, por ser um ponta de lança, o meu trabalho é fazer golos... Não tenho ninguém para dividir a posição comigo. Estamos sozinhos e só temos um ponta de lança a jogar. Normalmente com os centrais, há dois, três e mais gente para ajudar. O Sporting tem o Coates, que está há muito tempo e é um jogador muito experiente. Isso ajuda e é mais fácil para o Rafael Pontelo.»

Esta contratação de Inverno do Sporting é mais uma prova de que existe muita qualidade nos escalões inferiores, mais concretamente na Liga 2? «Existe e sempre existiu. Não é uma coisa nova. Normalmente os clubes têm mais receio de ir buscar esses jogadores, porque muitas vezes é difícil os adeptos aceitarem que vão buscar um jogador da Liga 2. Eu acho que basta a consciência do treinador, dos diretores e das pessoas que o foram contratar... não foi por acaso. As pessoas vão ter de ter paciência com ele e as coisas podem dar certo.»