O «bom presságio» de Ricardo Horta para a Taça da Liga
Ricardo Horta (Foto: Eduardo Oliveira/ASF)

O «bom presságio» de Ricardo Horta para a Taça da Liga

NACIONAL21.01.202418:30

Capitão do SC Braga falou à Liga TV da meia-final com o Sporting e da conquista em 2020

Entrevistado pela Liga TV, Ricardo Horta, capitão do SC Braga, abordou a meia-final da Taça da Liga desta terça-feira, frente ao Sporting. E recordou a vitória de 2020, obtida na final frente ao FC Porto (após afastar os leões nas meias), com golo aos 90+5’.

«Foi o meu primeiro título na carreira, ainda para mais na fase que foi, com golo aos 95 minutos… A seguir acaba o jogo, levanto o troféu, passado um mês fui pai, foi uma conjunção de momentos de muita emoção para mim. Este ano estamos na final four e em março também vou ser pai, se calhar é um bom presságio», confessou.

Em 2020, a alegria da conquista, e de erguer o troféu, foi maior até que a do golo. «Na altura festejei um bocadinho a medo, estava numa situação em que podia ou não estar fora de jogo. Foi até a sensação que me deu, de que não iria contar. Claro que gostaria de repetir a sensação, e se for assim, aos 90+5’ e a seguir acabar o jogo, perfeito, mas o importante é ajudar a equipa a vencer.»

Se marcar, Ricardo Horta não tem festejo especial preparado - «abraçar os companheiros, porque o futebol é coletivo e sem eles não seria possível, e dar duas ou três palavras» -, mas seguramente a euforia será maior se o golo for de cabeça. «Brincamos no balneário que tenho muitos golos mas nunca marquei de cabeça, pode ser…»

Como capitão, Horta quer que os companheiros o vejam «como exemplo de que é possível chegar a essas conquistas», que o SC Braga «pode equiparar-se a todas as equipas». Quanto ao maior sonho, ninguém o esconde. «O de todos os bracarenses, aliado ao nosso presidente, é conquistar a liga. Mas sabemos que é muito difícil. O que almejo é ganhar o maior número de troféus e estar nestas decisões é o primeiro passo. Acho que tenho ajudado o clube a crescer, que era um dos meus objetivos quando vim para cá. A minha ligação ao Braga será sempre recordada e eu também não irei esquecer o que o Braga já fez por mim e me ajudou.»

Do Sporting, adversário desta terça-feira, o capitão bracarense diz ser «a equipa que está melhor em Portugal», mas não se dá por vencido: «Faz parte dos objetivos do clube estar em todas as decisões. Esta final four foi um dos objetivos que tínhamos desde o início da época. Queríamos cá estar e já que cá estamos vamos tentar chegar à final e depois vencê-la. Temos as nossas armas. Jogos a eliminar são sempre decididos nos detalhes. Já passámos por isso, numa final perdida com o Sporting [em 2021]. Teremos de estar altamente concentrados.»