Tanzânia Miquissone: «Sentia muita falta de futebol e do público»
Com o relaxamento das medidas pelo Governo local, devido à pandemia da Covid-19, o futebol já voltou aos estádios da Tanzânia. No reatamento da Primeira Liga, o colosso Simba, onde milita Luís Miquissone, empatou em casa com o Ruvu Shooting. Trata-se de um regresso que não poderia ser mais feliz para o ponta-de-lança moçambicano, que assim voltou a jogar futebol e a animar o público amante desta modalidade.
Embora tenha empatado (1-1), Miquissone ressalta o mais importante para si: «Como todos os outros jogadores, eu sentia falta de jogar futebol. De animar e entreter os adeptos que assistem aos nossos jogos.»
Apesar da sua estatura meã, Miquissone, natural de Angónia, na província de Tete, e que debutou e se notabilizou ao serviço da União Desportiva do Songo, tendo tido uma passagem fugaz pelo futebol sul-africano, antes de se transferir para a Tanzânia, é um verdadeiro quebra-cabeças às defesas, dada a sua versatilidade, velocidade e técnica apurada.
Na Tanzânia, a Primeira Liga esteve suspensa durante 95 dias devido à pandemia do novo coronavírus, daí que, face a este regresso, Miquissone afirma-se preparado para jogar e lutar pelos objetivos do Simba SC, os quais passam pela revalidação do título de campeão nacional e pela conquista da Taça da Tanzânia.
«Tivemos duas semanas de treino e estamos preparados para oferecer futebol e entreter o público. Sentíamos falta de jogar futebol e estamos satisfeitos por este regresso», considera.
A praticamente nove jornadas para a conclusão do Campeonato tanzaniano, o Simba SC lidera a prova folgadamente com 72 pontos, mais 15 em relação ao segundo classificado, o Azam FC.