A reabertura do mercado tem sido aproveitado pelo Estrela da Amadora para a incorporação de mais-valias não apenas para o presente - equipa principal - como o futuro, com a equipa sub-23 a receber várias novidades. Além de Leonel Bucca e Rodrigo Pinho, contratados diretamente para a primeira equipa, na última semana os tricolores anunciaram dois reforços de uma assentada para a equipa sub-23, mais concretamente João Alves e Davi Campoi. Estes não foram, porém, os últimos a reforçar essa estrutura, numa aposta do Estrela da Amadora no reforço do seu plantel sub-23, atual campeão no escalão, mas também numa perspetiva imediata de fornecer talento à equipa principal numa perspetiva de curto/médio prazo. Foi precisamente nesse pressuposto que chegou à Reboleira o defensor Hélio Semedo, de apenas 18 anos e encarado como uma forte esperança para o futuro. Hélio, internacional sub-15 e sub-17 por Cabo Verde, tendo sido capitão desses dois escalões etários da seleção do seu país, foi recrutado à ADRCS Escola de Futebol Desportivo 100Tital, de Vila de Pedra Badejo, em Santa Cruz, com contrato profissional, cláusula de rescisão fixada em 12 milhões de euros e um central do Estrela da Amadora como referência e modelo a seguir. À chegada a Portugal, o promissor central concedeu breves palavras a A BOLA, entre as quais elogiou Kialonda Gaspar, com quem se poderá cruzar na Reboleira...se não for transferido até ao fecho do atual mercado. «Tenho acompanhado o que o Gaspar está a fazer, é um excelente jogador e é uma referência. Sei também que ele é uma ajuda para os mais jovens e espero seguir os seus passos», afirmou Hélio Semedo. Relativamente ao Estrela, a promessa cabo-verdiana considera um sonho realizado, tendo em conta o emblema e as condições com que se deparou. «Este é um clube com muita história, foi para mim um prazer receber um convite de um clube tão grande. Espero continuar a melhorar neste clube e provar o meu valor aqui», acrescentou o mais recente reforço dos sub-23 dos tricolores. Hélio Semedo protagoniza mais uma investida no mercado africano por parte dos amadorenses, que nas últimas duas épocas se revelaram particularmente bem-sucedidos com apostas a partir de Angola - Kialonda Gaspar será o exemplo de maior relevo - focando-se agora em Cabo Verde, ciente da potencialidade existente neste país, bem expressa na participação destas duas nações de língua oficial portuguesa na Taça das Nações Africanas, competição na qual se apuraram como vencedores dos respetivos agrupamentos. Uma política que será para continuar.
