Marítimo vence Paços com golo olímpico e mantém esperança na subida

Num jogo entre duas equipas que procuraram a vitória e como muita entrega de ambos os conjuntos, os castores tiveram mais domínio e mais posse de bola e os insulares tiveram mais na expectativa. 

Com transições rápidas a tentarem surpreender os pacenses, o Marítimo, ao minuto 6, na sequência de um pontapé de canto batido na direita por Euller Silva, fez o golo olímpico. Marafona não contava com a bola e só a viu no fundo da baliza.

O Paços tentou reagir e teve uma boa situação para marcar depois de Gorby cruzar na esquerda: Rui Fonte chegou atrasado e Afonso ao segundo poste desviou, mas para o lado na baliza do Marítimo. 

Na segunda parte, os comandados de Fábio Pereira tentaram jogar com a vantagem e não iam deixando os pacenses aproximarem-se da baliza. Num canto batido na direita por Welton Júnior, aos 55m, Jójó ganhou nas alturas e restabeleceu a igualdade. 

O Paços tentou ir em busca do segundo, mas, novamente num canto, a defensiva dos castores cortou e a bola sobrou para Igor Julião, que rematou e, após um desvio em Pedro Ganchas, traiu Marafona. 

O Paços tentou o tudo por tudo, mas o Marítimo soube sofrer e conseguiu levar os 3 pontos, continuando na luta pela subida ao escalão máximo do nosso futebol.

Figura: Rodrigo Borges, central sempre muito atento, não facilitando em nada a vida aos atacantes do Paços.

Fábio Pereira: «Conseguimos os nossos objetivos, que era a conquista dos 3 pontos num terreno difícil, pois o Paços é uma boa equipa e queríamos dedicar a vitória ao Guirassy, que perdeu ontem o seu pai e esteve sempre connosco. Fizemos um bom jogo e vencemos com justiça.»

Ricardo Silva: «Sentimo-nos frustrados, pois fizemos um bom jogo, criámos situações para poder ter outro resultado, fizemos o empate e pouco depois sofremos o segundo golo e a equipa acusou um pouco, mas o empate já era um sabor agridoce pois merecíamos mais.»