Magia para Di María no primeiro palco do Benfica nos EUA

O objetivo mínimo do Benfica no primeiro Mundial de Clubes da história é passar a fase de grupos. Os adversários, por esta ordem, serão Boca Juniors, Auckland City e Bayern Munique.

O jogo inaugural será aquele que mais entusiasmo causa, pelas características do adversário, o Boca, e também pela presença de grande número de imigrantes sul-americanos no estado da Flórida, costa Leste dos EUA, onde fica Miami, onde será o jogo, dia 16, às 18h00 locais, 23h em Portugal continental.

O Boca-Benfica motivou grande procura de bilhetes. Vai ser disputado no Estádio Hard Rock. Inaugurado em agosto de 1987, com capacidade para 65.326 pessoas, é casa dos Miami Dolphins, equipa de futebol americano (NFL). É frequentemente escolhido para acolher grandes eventos, de F1, ténis, festivais, concertos de projeção mundial — Rolling Stones, U2, Beyonce, Jay-Z e Madonna, por exemplo — e foi sede de seis edições da Super Bowl, grande final do futebol americano.

O Argentina-Colômbia, da final da última Copa América (1-0 para os argentinos, golo de Lautaro Martínez), em julho de 2024, foi no Estádio Hard Rock. Nicolás Otamendi, central e capitão das águias, foi suplente utilizado e Ángel Di María fez o jogo de despedida dele da seleção. Di María ainda foi depois homenageado antes de jogo na Argentina, mas o adeus em competição à albiceleste foi no Estádio Hard Rock. Não deixa de ser simbólico que Di María se tenha despedido da seleção em Miami, com a conquista da Copa América, e regresse ao palco, agora, para encerrar a carreira pelo Benfica — o extremo de 37 anos termina contrato e voltará à Argentina, ao Rosario Central, depois de finalizar o Mundial de Clubes. O estádio de Miami vai receber jogos do Mundial-2026, organizado conjuntamente por EUA, Canadá e México.

O segundo jogo, frente ao Auckland City, da Nova Zelândia, será teoricamente o mais fácil. Vai ser disputado em Orlando, também na Flórida, no Inter&Co Stadium, dia 20, às 12h00, 17h00 em Portugal.

O estádio foi inaugurado em 2017, exigiu investimento acima dos €135 milhões, tem capacidade para 25.527 adeptos e foi construído só com financiamento privado — oferece uma das melhores experiências entre os clubes da Liga de futebol norte-americano, no que diz respeito à visão dos adeptos para o jogo, ambiente e barulho. Nele jogam o Orlando City SC, clube da NFL, e também o Orlando Pride, clube de futebol feminino.

Atingiu o recorde de assistências (25.527) 17 vezes. E já foi sede do Campeonato NWSL (Liga de futebol feminino norte-americana) de 2017, da Taça Universitária Feminina da NCAA de 2017, do MLS All-Star Game de 2019, do torneio da Taça dos Campeões da Concacaf de 2020, e recebeu vários jogos da Copa América de 2024.

O terceiro e último jogo, frente aos alemães do Bayern, vai ser disputado em Charlotte, no estado da Carolina do Norte, na mesma costa dos EUA. Agendado para as 15 horas do dia 24 (20 horas portuguesas), o desafio tem o palco mais recente dos três. O Estádio Bank of América foi inaugurado em março de 2022, com capacidade para 75.037 adeptos.

Casa do Charlotte FC, da MLS, o estádio já recebeu jogos da Concacaf,outros grandes eventos, já foi escolhido para a realização de particulares internacionais por clubes como Arsenal, Real Madrid, PSG, Liverpool, Chelsea ou Dortmund.

Tem tecnologia e medidas de segurança do mais inovador que existe na velocidade de entrada e controlo dos adeptos, na oferta de restauração, ecrãs de última geração, tecnologia de tapete virtual e outros pormenores.

Três cidades, três estádios e realidades que seguramente vão tornar entusismante a participação do Benfica nesta competição que nasce este verão, de 14 de junho a 13 de julho.

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