Benfica-Nacional, 3-0 Lucas França contra o dilúvio: as notas dos jogadores do Nacional
Guarda-redes dos madeirenses evitou golos atrás de golos
A figura: Lucas França (7)
Final de tarde de dilúvio de chuva em Lisboa e de dilúvio de futebol ofensivo do Benfica na primeira parte. O guarda-redes brasileiro é certo que errou um passe ao colocar a bola nos pés de Dahl no lance que resultaria no primeiro golo encarnado, mas acabou a primeira parte com sete defesas, algumas delas de qualidade. Após o intervalo não esteve tanto em ação e na reta final da partida executou uma parada a cabeçada de Leandro Barreiro que é daquelas para ver e rever. é Verdade que consentiu três golos, mas dois deles foram de penálti.
Zé Vítor esteve algo atrapalhado com as constantes movimentações do ataque encarnado, sobretudo no primeiro tempo, e cometeu duas grandes penalidades. Ulisses tentou comandar a linha defensiva e ao minuto 71 assinou um corte fantástico sobre Pavlidis. Soumaré esteve entre central e médio como homem de construção e transportou muito jogo, não se inibindo muito com o cartão amarelo visto ainda na primeira parte. Correu quilómetros atrás de quilómetros, tentando esticar a equipa. Gustavo Garcia beneficiou do final de tarde não muito inspirado de Carreras, enquanto Laabidi, que tinha sido o herói nacionalista diante do Famalicão, teve oportunidade de entrar no onze e sofreu a grande penalidade à beira do intervalo. Luís Esteves pegou na batuta a meio-campo mas não foi tão esclarecido como é seu costume, embora a qualidade técnica esteja lá toda. Appiah executou grande jogada aos 26 minutos mas foi desaparecendo, enquanto Dudu sai como o carrasco dos madeirenses, não só porque falhou uma grande penalidade mas também porque falhou um golo anunciado (55'), após grande trabalho de Paulinho Bóia.
As notas dos jogadores do Nacional: Lucas França (7); Zé Vítor (3), Soumaré (6) e Ulisses (5); Gustavo Garcia (5), Laabidi (5), Luís Esteves (5) e Appiah (5); Yamada (4), Dudu (3) e Paulinho Bóia (6); Matheus Dias (5), Joel Tagueu (5), Rúben Macedo (4), João Aurélio (—) e Daniel Penha (5).