8 janeiro 2025, 09:07
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Concacaf rejeitou pedido do território dinamarquês, que queria tornar-se membro
A Concacaf, confederação que rege o futebol na América do Norte, Central e Caraíbas, rejeitou por unanimidade pedido da Gronelândia para se tornar membro.
A Gronelândia, maior ilha do Mundo mas com mais de 80 por cento da sua área coberta por gelo, é um território soberano pertencente à Dinamarca, mas geograficamente situa-se na América do Norte.
Tem um estatuto similar ao das Ilhas Faroé, também um território dinamarquês, que competem na UEFA e na FIFA, mas já depois da aprovação das Ilhas Faroé a UEFA instituiu uma regra que obriga a que novos membros sejam países reconhecidos pelas Nações Unidas, o que não é o caso da Gronelândia.
8 janeiro 2025, 09:07
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A Concacaf, no entanto, autoriza a entrada como membros de territórios ultramarinos não independentes, que a FIFA não reconhece — é o caso de Bonaire, Sint Maarten (que pertencem aos Países Baixos), Guiana Francesa, Guadalupe, Martinica e Saint Marten (territórios franceses) —, o que dava esperanças à Gronelândia.
A rejeição, em congresso da Concacaf, foi no entanto unânime. «Com base numa avaliação minuciosa pela administração da Concacaf e do seu Conselho, e respeitando os Estatutos da Concacaf, os membros reviram o pedido submetido pela Federação de Futebol da Gronelândia e rejeitaram-no unanimemente», assinalou a confederação em comunicado.
A Gronelândia tem uma população de 57 mil pessoas, 76 clubes e 5500 jogadores federados. No entanto, o clima faz com que apenas seja possível jogar futebol ao ar livre durante cinco meses do ano, e em pelados ou relva artificial, porque os relvados naturais não aguentam a inclemência do inverno.
O território saltou para a atualidade no início deste ano, depois de ameaça de Donald Trump, novo presidente dos EUA, de anexá-lo.