FC Porto: saiba tudo o que Sérgio Conceição disse na sala de Imprensa
Sérgio Conceição dá indicações ao filho (Manuel Fernando Araújo/LUSA)

FC Porto: saiba tudo o que Sérgio Conceição disse na sala de Imprensa

NACIONAL14.01.202423:48

Novas nuances no mesmo onze; segundo jogo sem sofrer golos e os objetivos traçados

- Repetiu o onze, mas houve novas nuances no FC Porto, com mais liberdade para Pepê construir. A nível defensivo a equipa não sofreu golos nos últimos dois jogos. 

- Trabalhámos bem como equipa, fomos uma equipa sólida, o mesmo onze, mas nuances diferentes, sim. Sabíamos da capacidade do SC Braga no seu jogo ofensivo, conseguimos bloquear o jogo deles, que são equipa que explora bem nas costas e estivemos atentos. Fomos humildes e rigorosos no nosso processo defensivo, depois dessa solidez e dessa eficácia defensiva sabemos que temos qualidade no jogo e com nuances que não são fáceis para os adversários. Neste momento, os jogadores desfrutam em campo, isso sente-se, mas desfrutar não é malabarismo, mas sim rigor e saber o que queremos para anular os pontos fortes dos adversários e explorar algumas fragilidades dos mesmos, foi um bom jogo nesse sentido. 

- Tendo em conta que estamos a virar a página para a segunda volta do campeonato, e olhando para o jogo com o Estoril, hoje pareceu que o FC Porto estava mais criativo nos corredores e no meio-campo. Após estas duas vitórias encontrou o onze tipo? 

- Trabalhamos e olhamos para o que é o treino e o trabalho diário e depois entra quem esteve melhor. Jogando com os alas por dentro criamos muitas situações no último terço, estamos cá para encontrar soluções dentro do que queremos e dentro da base, que essa é inegociável, esse ritmo de jogo algo, essa intensidade, o jogo é feito de duelos constantes defensivos e ofensivos e, neste momento, a equipa está bem, não é o onze que joga, mas sim o grupo de trabalho, isso faz parte do que é a evolução da equipa, ano após anos vão entrando e saindo jogadores e as coisas não acontecem num estalar de dedos, temos trabalhado ano após ano.  

- Acha que ainda é cedo para dizer que esta é nova era deste FC Porto? 

- Já tive tantos momentos e tantos sistemas trabalhados de forma diferente. Os treinadores são pagos para isso, olhar para a equipa e jogar da melhor forma. A forma como defendemos é diferente, temos dois alas que obrigam a ter médios no meio, ao longo dos anos vamos modificando e ver o que a equipa precisa, dentro da nossa organização.

- O FC Porto no início da época tinha um plantel de 30 jogadores, entretanto saíram cinco, a contar com os que estão nas seleções, torna-se mais fácil encontrar a equipa tipo? Vai encurtar mais o plantel? 

- Não é momento de falar de mercado. Em relação ao plantel, é o que é. Não começámos com 30, começámos com 60, 30 mais 30 da equipa B. O trabalho é o mesmo. Para a evolução dos jogadores, por vezes com pouco espaço e são ativos do clube, acho que temos de ver o percurso, o trajeto que têm de fazer para terem minutos e continuarem a evoluir nas carreiras. Neste momento é o que é, não me importava nada de ter aqui o Taremi e o Zaidu, sinceramente. Mas, não pode ser, temos um plantel um bocadinho mais curto, é trabalhar com os que cá estão.