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FC Porto planeia substituir cobertura do Estádio do Dragão: o custo e tempo estimado da obra
Desde a sua inauguração, a 16 de novembro de 2003, a cobertura do Estádio do Dragão sofreu desgaste significativo devido à erosão, condições climáticas e poluição na VCI. Este desgaste tornou a cobertura da casa do FC Porto ressequida e escurecida, e, segundo A BOLA apurou, a Direção liderada por André Villas-Boas está a considerar a sua substituição para restaurar o brilho original do recinto, assim que estejam reunidas condições financeiras para o efeito.
A SAD está a planear uma renovação completa do Estádio do Dragão nos próximos dois anos, que poderá incluir a substituição total da cobertura. Estima-se que esta obra tenha um custo superior a 5 milhões de euros e um prazo de execução de cerca 18 meses, a ser realizada, reforce-se, quando houver garantia de sustentabilidade económica.
Limpeza não resolve o problema
Recentemente, foi realizada uma limpeza geral da estrutura, como alguns adeptos deram conta em vídeos nas redes sociais, mas a sujidade está tão incrustada que não é possível recuperar a tonalidade clara original do ano da inauguração. Após análise por uma empresa especializada, o FC Porto foi informado que a substituição é a única solução viável.
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No último ano, foram substituídas algumas placas da cobertura, num investimento de cerca de 300 mil euros, para prevenir danos adicionais na estrutura, como infiltrações de água nas bancadas e nas áreas de hospitalidade do Estádio do Dragão. Como é público, o FC Porto assinou um acordo com a Ithaka para a exploração comercial do Estádio do Dragão por 25 anos. Este acordo abrange receitas e custos relacionados com bilhética, hospitalidade corporativa, naming rights e outros contratos de patrocínio, além da organização de eventos não desportivos.
Espera-se que esta parceria comece na próxima temporada desportiva, com melhorias visíveis nos camarotes e nas áreas de hospitalidade num prazo de um ou dois anos. De referir que o FC Porto continuará a ter controlo e gestão sobre as operações do Estádio do Dragão, em colaboração com aquela empresa sediada em Espanha, que traz vasta experiência na gestão de grandes infraestruturas. A propriedade do recinto permanece totalmente com o clube durante os 25 anos da parceria.
O negócio com a Ithaka, assinado por Pinto da Costa, foi posteriormente melhorado quando Villas-Boas assumiu a presidência do FC Porto. Numa adenda ao contrato, a nova administração manteve a percentagem que detém da Porto Stadco (70%) e aumentou em até 35 milhões de euros o montante a receber, que poderá atingir os 100 milhões no caso de serem cumpridas determinadas métricas de EBITDA nos exercícios financeiros de 2025/26 e 2026/27. No imediato, esse valor passou de 40 para 50 milhões de euros.
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