– Entretanto, Vanderson chega à seleção do Brasil, que imagino ser o sonho de qualquer menino brasileiro... O que sentiu quando ouviu o seu nome pela primeira vez numa convocatória? – Eu não ouvi [risos]. Estava distraído... Eu não tinha percebido que estava convocado e depois o meu telemóvel começou a tocar, o pessoal a enviar-me mensagens, o telemóvel não parava [risos]. Tiveram de ligar-me e só aí é que caiu a ficha de que eu tinha sido selecionado. Depois, fui ver a chamada em replay e ouvir o meu nome... foi um momento de muito orgulho, de muita gratidão. Fiquei muito feliz. – E como foi entrar para o lugar de Danilo no primeiro jogo [particular com a Guiné-Conacri, 4-1]? Ele é uma referência para si? – Com certeza, com certeza. Ele é um ídolo de quem joga na direita, tem 15 anos de Europa! Conviver com ele foi espetacular, ele é um jogador excepcional, profissional, capitão da nossa seleção no momento. Então, é um jogador de espelho para nós, os mais novos. – E partilhar o balneário com Vini Jr, Rodrygo, Paquetá? – É um momento marcante poder trocar ideias, conversar e ver o dia a dia dessas grandes estrelas. Foram momentos muito bons, que espero repetir. – Foi titular nos últimos jogos. Já se imagina a erguer o troféu no Mundial-2026? – É um sonho, né, cara? O sonho de todos os jogadores de futebol é ganhar títulos, sobretudo pelo teu país. Seria muito marcante ser campeão do Mundo. Estamos a trabalhar e a evoluir como seleção para tentarmos trazer de volta esse troféu para o Brasil.