Caso de racismo no Sestao-Majadahonda do terceiro escalão ganha cortornos nacionais
O adepto do Sestao, que foi agarrado pelo guarda-redes Cheikh Sarr, do Rayo Majadahonda – este diz que por ter estado a ser continuamente insultado - fez queixa do jogador por agressão, queixando-se de lesões no pescoço. Quem o adiantou foi Rafael Guadix, chefe de segurança do Sestao, em declarações à Cadena Cope.
«Até onde sabemos, não vimos nenhum cântico racista ou xenófobo em nenhum momento. A nuance é importante, mas reforço: até onde sabemos, eles não ocorreram», explicou Guadix, já depois de um comunicado do Sestao, que garantia que, «em nenhum momento, durante a partida, houve cantos racistas contra qualquer um dos protagonistas».
O guarda-redes Cheikh Sarr, do Rayo Majadahonda, confrontou adeptos que o insultavam atrás da baliza; acabou expulso e a equipa não acabou o jogo
«Entendo que Cheikh Sarr possa ter ouvido algo....Ele está convencido de que foi chamado de 'negro de merda' ou o que quer que seja», continuou Guadix, que disse que o clube até questionou «oito ou dez adeptos» que estavam no local e «nem eles nem os que estavam por perto dizem que ouviram nada do que está a ser dito, que não o insultaram nesses termos».
O clube tem, então, o adepto identificado, com aranhões no pescoço e dores cervicais. «O senhor diz que não o insultou, mas foi ao hospital para ser assistido e fez a sua denúncia, antes de o guarda-redes fazer a sua. Para já ele é apenas «presumível qualquer coisa», pelo que não temos nenhum motivo para lhe barrar a entrada no nosso campo», disse ainda.