Além de Guilherme, Domingos tem mais três filhos no futebol: Bruno e mais dois gémeos na Luz
O contrato profissional que Guilherme Castro assinou recentemente com o Benfica é mais que uma chave para o futuro: com um enorme legado nos ombros, é a continuação de uma geração de atletas da família que deu e continua a dar cartas no desporto de alta competição.
21 março 2024, 09:30
Domingos Castro, antigo atleta campeoníssimo no Sporting, fala do filho Guilherme, que joga futebol nos encarnados e acaba de assinar contrato profissional; diz que o jovem quer muito crescer nas águias e elogia carinho que recebe
«Os meus filhos sempre praticaram corrida, todos ganharam o corta-mato escolar. Inclusivamente os mais novos, os meus gémeos, Domingos e Dionísio. Mas eles sempre tiveram a paixão pelo futebol desde pequenos. O mais velho, o Bruno [atualmente nos sub-23 do Santa Clara], começou no futebol e foram uns atrás dos outros», revela Domingos Castro, antigo atleta profissional de Atletismo e pai de quatro promessas no desporto rei. Os filhos não seguiram o mesmo desporto nem carreira no mesmo clube, mas mantêm acesa a chama desportiva familiar.
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Como atletas de alta competição, damos-lhe muitos conselhos. Esta nova geração, a juventude acha que não precisa dos nossos conselhos, que já sabe tudo.
O ex-atleta do Sporting está longe de ser a única influência desportiva da vida dos filhos, uma vez que o seu irmão gémeo, Dionísio, também competia (chegou a ser recordista dos 20.000 metros) pelos leões. «Os meus filhos [gémeos] têm o nome do pai e do tio», aponta Domingos, entre sorrisos. Também a sua mulher, Delfina, foi atleta de alta competição (participou, a título de exemplo, nos jogos olímpicos em Sydney) e, juntos, tentam imprimir nos filhos a mentalidade ganhadora: «Às vezes é difícil para nós, pai e mãe. Como atletas de alta competição, damos-lhes muitos conselhos. Esta nova geração, a juventude acha que não precisa dos nossos conselhos, que já sabe tudo.»
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Rivalidades clubísticas à parte, Domingos acompanha de perto a carreira dos filhos: «Vejo os jogos do Guilherme praticamente todos, sobretudo quando joga em casa. Fora vejo alguns, só não vejo quando não posso, porque os gémeos também jogam no Benfica, têm dez anos e acompanho-os muito, porque são mais novos. Vou muitas vezes ao Seixal, estou lá sempre!»
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