Destaques do Arouca: Cristo Rei e os seus apóstolos

Espanhol e os compatriotas Rafa Mújica e Jason deram forma ao excelente desempenho do Arouca. Mas houve mais heróis na equipa de Daniel Sousa

Equipa atrevida e com bom toque de bola, o Arouca chegou ao primeiro golo aos 36 segundos, num jogada coletiva com carimbo de qualidade, onde sobressaiu, na parte final, a tabela entre Sylla e Cristo, com este a cruzar para o desvio de cabeça de Rafa Mújica. Cristo que, mais tarde, converteria com classe o penálti que deu o 2-1 ao Arouca, na resposta ao empate alcançado também da marca dos onze metros por Evanilson, depois de uma abordagem descuidada de Robson Bambu. Em grande esteve também Arruabarrena, a deter com voo espetacular remate de Galeno (15’). Com David Simão e Pedro Santos a equilibrarem a luta no meio-campo, o Arouca sentiu-se suficientemente estabilizado para injetar ataques venenosos conduzidos por Jason e Sylla, com Cristo a aparecer em várias zonas do terreno para receber a bola e fazer a ligação com a principal referência de ataque dos lobos. Quando o FC Porto procurava o empate, David Simão, num livre, descobriu Jason e o espanhol fez uma diagonal diabólica a desequilibrar Fábio Cardoso para depois fuzilar a baliza de Diogo Costa. Destaque ainda para a extraordinária solidez defensiva de Javi Montero, a ser pilar da defesa na fase de pressão maior do FC Porto. 

Arruabarrena (7), Tiago Esgaio (7), Robson Bambu (4), Javi Montero (8), Weverson Costa (7), Pedro Santos (7), David Simão (8), Sylla (7), Cristo (8), Jason (8), Rafa Mújica (8), Busquets (5), Trezza (5), Milovanov (-), Puche (-) e Lawal (-)