Charles (V. Guimarães): «Também tenho ambições aqui dentro»

Tem sido suplente de Bruno Varela e só tem elogios para o companheiro de posição; guarda-redes está focado em trabalhar para esperar pela oportunidade; equipa com objetivos claros na Taça de Portugal.

O guarda-redes Charles, que chegou esta temporada ao Vitória de Guimarães, tem sido suplente de Bruno Varela, com exceção da Taça de Portugal e, apesar de se mostrar ambicioso, só tem elogios para o companheiro de equipa e de posição.

«Já conhecia o Varela há algum tempo, antes de vir para cá. Sempre admirei o seu trabalho enquanto fomos adversários e mantivemos aquele contacto normal. Agora muito mais, pois estamos a trabalhar juntos. Respeito-o a 100 por cento. É um excelente profissional e um ser humano incrível, mas também tenho ambições aqui dentro. Claro, respeitando sempre o momento do Varela que é um excelente guarda-redes e toda a gente sabe disso», referiu em declarações à margem da visita à Escola Básica 2/3 de Pevidém, em mais uma iniciativa do projeto Vitória de Causas, na qual abordaram o combate ao bullying e à discriminação.

O guardião, de 29 anos, considera que esta primeira metade da temporada tem sido boa, até ao momento. «Está a ser positivo, já tive as minhas oportunidades. Estou a tentar aproveitar da melhor maneira possível, respeitando a 100 por cento as decisões do míster. Vou continuar a trabalhar para quando continuarem a surgir possa dar o meu máximo e demonstrar o meu trabalho», salientou.

Charles tem sido o guarda-redes escolhido por Álvaro Pacheco na Taça de Portugal - técnico de 52 anos realizou todas as eliminatórias da prova rainha - e assume que o clube pretende chegar ainda mais longe.

«Primeiro que tudo, temos de nos focar no Gil Vicente, pois é o adversário nos quartos de final. Pensar apenas nessa eliminatória e depois é passo-a-passo. Mas, logicamente, quem está num clube desta dimensão tem de pensar sempre em grande. Pensamos em chegar lá [final], mas pés no chão e primeiro está o Gil Vicente e depois logo se vê o que pode acontecer», mencionou e sobre os adeptos acrescentou: «O Vitória, sempre que vinha aqui jogar [como adversário], é um clube em que se sente mesmo o peso da massa adepta. É um clube muito grande, para mim é mesmo muito grande. Estou muito feliz por estar a representar o rei ao peito. Tem uma dimensão gigantesca e só quem está cá e a viver este clube diariamente sabe como descrever.»