João Diogo Manteigas revela história familiar delicada com Pinto da Costa
— Como avalia a posição do Benfica em relação à morte de Pinto da Costa, ex-presidente do FC Porto?
— Vou ter de separar o pessoal do institucional. Sou suspeito para falar do anterior presidente do FC Porto, que teve um impacto muito grande, direta e indiretamente, na minha vida, porque o meu pai foi um grande jornalista e em finais dos anos 80 teve muitos problemas com o FC Porto, na pessoa do ex-presidente Pinto da Costa. Pessoalmente, sou suspeito para falar sobre dar as condolências a uma pessoa que direta e indiretamente me fez mal e à minha família. O meu pai foi quem descobriu o guarda Abel. E, só para dar um exemplo, quando o meu pai trabalhava no Independente, passou anos no antigo tribunal do Porto, em sessões relacionadas com notícias que iam saindo. A nível institucional, a minha sensação é que, genericamente, sócios, adeptos e simpatizantes do Benfica, na sua maioria, entendiam que o Benfica não deveria fazer absolutamente nada. O que eu faria, se fosse o presidente, era marcar uma reunião de clube e SAD, abstinha-me de votar e decidiriam sobre fazer, ou não, uma nota de pesar.
João Diogo Manteigas, advogado de 42 anos, candidato assumido à presidência do clube, apresenta-se e apresenta ideias em exclusivo a A BOLA. Garante que é elegível, promete ir a votos e explica o que está certo e errado na Direção de Rui Costa