Internacional lusa reconhece que a Seleção vive uma crise de resultados, mas garante que tem todas as condições para invertê-la

Ana Borges: «Benfica? Estava no desemprego, não havia como recusar»

Jogadora abordou ida para a Luz depois de 9 épocas no Sporting

A Seleção Nacional tem esta segunda-feira o segundo jogo do Europeu feminino, contra a Itália, em Genebra. 

Mas Ana Borges está a viver uma profunda mudança de carreira, tendo assinado pelo Benfica depois de 9 épocas no Sporting. 

«Não queria falar muito nisso nem hoje nem durante a competição, que é o mais importante. Há sempre algumas questões, mas o que posso dizer é que fui dispensada, estava no desemprego. O Benfica chegou-se à frente e não havia como recusar», disse.

Quanto ao jogo com a Itália, segue-se a uma pesada derrota por 0-5 com a Espanha na estreia. «Depois de um resultado negativo, queremos que chegue o dia de amanhã, queremos reverter a situação, sabemos o que temos de fazer e do que somos capazes. Também sabemos o que é a Itália, se estivermos a um bom nível - e sabemos que não estamos a atravessar o melhor - conseguirmos impor o nosso futebol, vamos conseguir sair com um resultado positivo.»

A atleta foi recordada de palavras da sua agente, que disse que «os ídolos não se deixam fugir», e se esta é uma boa oportunidade para sair da Suíça como ídolo também da seleção. «Como disse anteriormente, sei que não estamos a atravessar o melhor momento, mas amanhã é uma boa oportunidade para reverter isso. Obviamente que são oportunidades que não se pode deixar fugir. Queremos os três pontos e não vamos querer que eles nos fujam para a Itália», referiu a atleta.

«Alguma mágoa»

Em declarações à Sport TV, a jogadora de 35 anos não deixou de admitir alguma mágoa na saída de Alvalade: «Acaba sempre por ficar uma mágoa, mas agora estou com a Seleção, o meu foco está aqui. Quando sair o foco é o clube. Neste momento é a Itália, conseguir ir com Portugal o mais longe possível neste Euro e depois logo se verá.» 

(atualizado às 15h35)