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Farense-FC Porto, 0-1 A dedicatória a Pinto da Costa, a reação à lesão de Vasco Sousa e o balneário feliz com a vitória: tudo o que disse Martín Anselmi

NACIONAL16.02.202520:57

Treinador diz que «não teve a sorte» de trabalhar com Pinto da Costa, mas conhece o legado do ex-presidente. Eis o que disse na conferência de Imprensa depois da vitória sobre o Farense

— Vitória importante num dia certamente difícil e, presume-se, com dedicatória especial. Que análise faz ao jogo e qual o estado anímico dos jogadores neste momento difícil para eles?
— Foi uma vitória especial para nós. Não tive a sorte de trabalhar com o ex-presidente, mas conheço o legado dele. O lema do nosso clube é vencer desde 1893, mas desde 1982 ainda mais temos de vencer porque todo o legado e quantidade de títulos exige-nos ainda mais. Foram 42 anos de supersucessos para o clube e dedicamos-lhe esta vitória, assim como à sua família. Depois também a dedicamos a nós, porque precisávamos de ganhar. Trabalhámos no jogo para isso. Não sei se foi o nosso melhor jogo ou o FC Porto que queremos ver, mas foi o FC Porto que teria de ganhar e ganhou. A partir de amanhã teremos de começar a pensar na Roma.

— Já sabe como está Vasco Sousa?
— Não quero ser imprudente. Estava ao lado e o lance causou-me forte impacto, levei as mãos à cabeça. Mas ainda não há um diagnóstico certo. Não quero ser imprudente. Há que esperar.

— Como encontrou o balneário do FC Porto depois desta vitória?
— Feliz. Como disse na conferência de antevisão, é cada vez mais difícil ganhar no futebol. Farense é uma equipa supercompetitiva, à qual é difícil marcar, joga em 5x4x1 e sabe organizar-se bem, convive bem com a pressão, é forte na bola parada, tem boas transições. É um adversário difícil, saberíamos que, apesar da classificação que ocupa, competiria bem. Tivemos oportunidade para marcar o segundo, não conseguimos e terminámos como terminámos, ou seja, com a lesão do Vasco, dez contra dez.

— O que pretende de Pepê, que já ocupou três posições?
— Temos a sorte de ter jogadores como Pepê, que podem fazer várias posições. Mas, à direita ou à esquerda, estava a jogar na mesma posição. Fomos mudando pelo perfil dos jogadores que entraram. Na primeira parte jogou como lateral, sabendo que queríamos dar um pouco de descanso a João Mário, porque tem jogado sempre e Martim Fernandes não está pronto. Coube a Pepê jogar como lateral, Gonçalo Borges tinha feito todo o jogo com a Roma e estava desgastado. Na direita restava-nos Pepê e ele esteve muito bem.

— Equipa vai passar pela igreja das Antas?
— Sim, quando aterrarmos no Porto vamos diretamente à igreja.