Vingegaard: «Dedico esta vitória à minha família, sem ela não estaria sequer neste Tour»
Jonas Vingegaard e Tadej Pogacar: à 11.ª etapa da Volta a França foi palco de mais uma batalha entusiasmante entre os dois colossos do ciclismo mundial, e foi o dinamarquês a triunfar sobre o esloveno, após um sprint de alta montanha…
Depois de ter batido pelo ataque de Pogacar nos últimos 500 metros do Col du Pas de Peyrol, antepenúltima subida categorizada do dia (1.ª), Vingegaard recuperou 30 segundos na ascensão seguinte (Col du Pertus) onde alcançou o arquirrival, em quebra. Depois, juntos, pedalaram até à meta, onde, surpreendentemente, o líder da Visma-Lease a Bike impôs-se, por pequeníssima vantagem, ao chefe de fila da UAE Emirates.
📸The duel has only just begun!
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Após a vitória, três meses após a grave queda na Volta ao País Basco em que sofreu um pneumotórax, contusão pulmonar e fratura de várias costelas, Jonas Vingegaard, não conteve as lágrimas. «É muito comovente para mim. Regressar e voltar a ganhar assim, após a minha queda.. não tenho palavras», começou por afirmar o corredor de 27 anos.
🎙️ “I didn’t think I’d be able to make it back, but I just kept fighting. ... It means so much to me. I never would have thought this 3 months ago” - 🇩🇰 Jonas Vingegaard
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«Esta vitória significa muito. Penso em tudo o que fiz nos últimos 3 meses. Mas nunca acreditei que pudesse vencer hoje. Nunca teria conseguido recuperar das lesões e voltar a este nível sem o contributo da minha família. Estou muito feliz por estar aqui, a competir desta maneira, e por ter ganho esta etapa. Dedico a vitória à minha família, que me apoia em todos os momentos», declarou o vencedor da etapa, que mantém a terceira posição na classificação geral, recuperando apenas 1 segundo a Tadej Pogacar, que preserva a camisola amarela.
Is there room for this in the history books? 🤩
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Y'a-t-il de la place pour cela dans les livres d’histoire ? 🤩#TDF2024 pic.twitter.com/ONC6pFOiHL
Vingegaard foi ainda questionado sobre o ataque de Pogacar. «Não consegui responder ao seu ataque, foi muito poderoso. Tive de lutar, não pensei que conseguiria recuperar e alcançá-lo. Assim que nos juntámos, começámos a revezar-nos. Estou um pouco surpreendido por vencê-lo no sprint, significa muito para mim e estou muito feliz», afirmou o nórdico, que está na luta pela amarela.