Vasco Botelho da Costa: «O processo tem de continuar forte»
O Moreirense vai procurar sábado, frente ao Nacional, a sexta vitória na Liga. Na antevisão do jogo contra os madeirenses, Vasco Botelho da Costa rejeitou a ideia de que «em equipa que ganha não se mexe» e salientou a importância de adaptação às características de cada jogo. O técnico do Moreirense destacou que a escolha do onze titular dependerá do momento de forma dos jogadores e das especificidades do adversário. «O onze pode ser o mesmo, mas também pode haver alterações, relacionadas com as características do adversário», afirmou.
Vasco Botelho da Costa espera um desafio «muito difícil» no Estádio da Madeira, diante de um Nacional motivado pela vitória recente por 1-0 no terreno do SC Braga (1-0). Sublinhou que a equipa adversária é versátil, capaz de explorar profundidade e espaços, mas também de penetrar blocos defensivos.«Vai-nos obrigar a estar muito concentrados do ponto de vista defensivo e a ter os timings certos para pressionar. Temos de ganhar as primeiras e segundas bolas, algo muito importantes», avisou.
Vasco Botelho da Costa destacou ainda a dificuldade de prever a organização ofensiva do Nacional, dada a sua capacidade de adaptação aos adversários. No que diz respeito ao Moreirense, reconhece que o ambiente no plantel é mais tranquilo quando se ganha, mas alertou para a necessidade de manter rigor e foco: «Quando acabar o campeonato, não queremos estar naqueles três [últimos] lugares, queremos estar o mais acima possível. O nosso processo e o nosso jogo têm de ser fortes. Quando ganhamos muitas vezes, é normal que a maioria das coisas esteja a correr bem, mas não está tudo bem. A coisa mais humana que existe é tirarmos o pé. Temos de ser muito rigorosos.»