V. Guimarães: juventude é a chave para abrir as portas da Europa

O Vitória de Guimarães está determinado a regressar às competições europeias já na temporada 2025/26, depois de ter terminado a época passada no sexto lugar da Liga. Esse é o grande objetivo do clube para a nova época, agora sob a liderança de Luís Pinto, treinador que chega ao comando técnico dos vimaranenses após ter conquistado a Liga 2 ao serviço do Tondela.

Para isso, os responsáveis do Vitória têm seguido uma política de contratações criteriosa, que assenta na contratação de jovens jogadores, alguns com experiência no futebol português, enquanto outros assumem-se como promessas internacionais.

Entre os reforços com experiência nos relvados lusos, destacam-se Miguel Nóbrega (ex-Rio Ave), Thiago Balieiro (ex-Leixões), Fabio Blanco (ex-Marítimo), Orest Lebedenko (ex-Vizela) e Paulo Vitor (emprestado pelo Akron Togliatti, da Rússia, mas com passagem pelo Nacional). São jogadores que conhecem bem o futebol português, que não terão de passar por um processo de adaptação complexo, e que podem oferecer rendimento imediato a uma equipa que quer lutar pelos lugares cimeiros. Neste lado da equação, apenas Rodrigo Abascal (ex-Boavista) foge um pouco à regra, dado que chega à Cidade Berço e entra diretamente para o topo dos jogadores mais velhos do plantel, numa oportunidade de negócio aproveitada pelos conquistadores.

Por outro lado, a SAD vimaranense tem apostado também em jovens talentos internacionais, com grande potencial de valorização. Oumar Camara (ex-PSG), Juan Castillo (ex-Fortaleza) e Matija Mitrovic (ex-Zeleznicar Pancevo, contratado por 900 mil euros) são exemplos dessa aposta no futuro. A estes juntar-se-á, ainda, Alioune Ndoye, avançado senegalês de 23 anos que deverá ser oficializado nos próximos dias.

Além dos reforços, também a prata da casa tem estado em destaque, com os jovens da equipa B Diogo Sousa (médio), Rodrigo Duarte (médio criativo) e o belga Noah Saviolo (extremo) a serem chamados pelo novo timoneiro dos conquistadores para o estágio no Algarve.

As entradas, aliadas às saídas de Bruno Gaspar e Jesús Ramírez, assim como de Bruno Varela e Toni Borevkovic, que deverão abandonar o D. Afonso Henriques, rejuvenescem o plantel vitoriano de forma significativa, naquele que é um início de nova era sob o comando de Luís Pinto, com os olhos na Europa.