Lateral-esquerdo dos catalães abriu o marcador na receção à Real Sociedad, após uma excelente jogada individual do atacante, embora a assistência tenha sido de Olmo. #DAZNLaLiga

Totti: «Yamal é muito forte, mas ainda marca poucos golos»

Antigo avançado italiano diz o que falta ao extremo espanhol, que faz parte dos eleitos do Barcelona para o encontro desta quarta-feira com o Benfica, na Luz, para a UEFA Champions League

As exibições no Barcelona e na seleção de Espanha colocaram Lamine Yamal no topo do futebol, no entanto o extremo, em ascensão, ainda não convence a todos os níveis. Que o diga Totti, que foi perentório a traçar o perfil do jogador de 17 anos, durante uma conversa no podcast Viva El Futbol.

«Ainda marca poucos golos. É muito forte, voou no Europeu... Parecia que estava a voar, depois baixou um pouco, está muito bem, mas ainda marca poucos golos», notou o antigo internacional italiano sobre o espanhol, que faz parte dos eleitos dos blaugrana para o encontro desta quarta-feira com o Benfica, da primeira mão dos oitavos da UEFA Champions League.

O histórico capitão da Roma deixou elogios a Dybala: «Está entre os mais fortes do mundo em termos de talento. Comparando com o nosso tempo, talvez haja menos talento, mas ele é muito forte... Neste momento, é o melhor de Itália.»

Em relação a treinadores, não tem dúvidas sobre quem gostaria de ver na Roma. «Ancelotti é o melhor do mundo, se falares com os jogadores, todos o adoram. Mourinho é o número um, ganhou tudo, mas de que estamos a falar?», questionou, repetindo ideia já transmitida no passado: «Mourinho? Para mim é um dos treinadores mais fortes do mundo. Com base em quê? Nas vitórias, quero jogar mal e ganhar, que interessa? Mourinho, Allegri, Capello e Ancelotti jogam normalmente mas ganham, é o que conta.»

A nível individual, mostra-se orgulhoso pela carreira realizada em exclusivo na Roma. «Fui um capitão respeitoso e humilde... Talvez demasiado bom, mas sempre fui um capitão humilde e respeitador. De todas as pessoas, sempre defendi os meus companheiros de equipa», afirmou o antigo jogador, que defendeu as cores giallorossi de 1992 a 2017.

«Não preciso da Bola de Ouro, ganhei tudo com a Roma. Não me arrependo de nada, agora rimo-nos e brincamos, mas a verdade é que não me arrependo de nada. Para mim, ficar numa equipa durante 25 anos foi uma grande vitória», sublinhou.