Teqball: Roménia domina e Gyorgydeak prolonga série imbatível para 62 jogos
A Hungria, mais concretamente Pécs, recebeu o primeiro de 11 eventos do Challenger Teqball League em 2025, entre 14 e 16 de fevereiro, sendo que participaram 60 atletas de 15 países diferentes em três categorias: homens e mulheres singulares, e duplas mistas. No total,o prémio monetário foi de cerca de três mil euros e foram os homens a darem início a este novo ano, num torneio em que foi totalmente dominado pela Roménia.
A chegar para este evento, Apor Gyorgydeak, atual campeão, vinha de um registo impressionante: 56 jogos consecutivos sem perder, e essa série imbatível foi mesmo prolongada para 62 jogos, conquistando o título.O atleta de 25 anos ficou no primeiro grupo de 8, compostos todos por três elementos, e derrotou os seus dois adversários, o romeno Ilyes e o húngaro Naisz, ambos por 2-0, acumulando um total de 48 pontos a favor e apenas 12 contra.
Na fase a eliminar, afastou o polaco Franczuk nos oitavos de final e o húngaro Varga nos quartos de final, também sem resposta (2-0). A meia-final foi contra outro polaco, Pokwap, mas desta vez perdeu um set: venceu o primeiro (12-7), perdeu o segundo (10-12), mas conseguiu garantir a presença na final (12-8). Todos os jogos foram realizados no dia 14 de fevereiro, ao contrário da final, a 16, em que venceu o título frente ao húngaro Katz, outra vez por 2-0.
«Estava confiante na minha vitória e estava 100% concentrado nela. A verdade é que tivemos uma preparação fantástica. Temos treinado duas vezes por dia, treino de força, pilates e trabalho com um treinador mental. Criámos uma equipa muito forte e as vitórias também se devem a eles», disse Gyorgydeak, após o triunfo.
No torneio feminino, que se realizou um dia depois, a 15 de fevereiro, foram compostos quatro grupos de quatro elementos e Kinga Barabasi, campeã europeia, venceu os três jogos do seu grupo, todos por 2-0. Foram derrotadas a turca Otorbaeva, a eslovaca Kecerova e a romena Baroti. Na fase a eliminar, Barabasi afastou a húngara Acs nos quartos de final e a francesa Julian nas meias-finais, acabando por conquistar o título diante da húngara Izsak, sempre por 2-0, sem perder qualquer set, sendo que a final foi também a 16 de fevereiro.
«Começámos este ano com um objetivo claro em mente: queremos ser campeões do mundo, tanto individualmente como em pares mistos. Temos treinado muito duro e estou confiante de que esse esforço desempenhou um papel importante para me ajudar a ter um desempenho tão alto», disse Barabasi, após o triunfo.
Antes dessas duas finais realizaram-se também os jogos das duplas mistas, e a dupla romena vencedora, Gyorgydeak e Barabasi, juntaram-se para conquistarem também este torneio. O único set que perderam foi precisamente na final, frente aos húngaros Banyik e Acs, em que até começaram a perder (9-12) e depois fizeram a reviravolta (12-11 e 12-10). Curiosamente, na fase de grupos, Kinga Barabasi eliminou a irmã, Salome, e a sua compatriota Ilyes.
«É uma alegria jogar ao lado dele e tentamos sempre aproveitar o tempo que passamos juntos no campo. Foi provavelmente por isso que nos conseguimos recompor quando era preciso e atuar a um nível tão elevado», disse Barabasi, passando a palavra ao compatriota, que afirmou que a final foi muito renhida. «A principal razão pela qual pedimos intervalos foi para nos acalmarmos um pouco, uma vez que o jogo me afectou por vezes e eu precisava de um momento para recuperar a concentração», explicou.
O segundo evento do Challenger Teqball League em 2025 vai ser realizado em Presov, na Eslováquia, daqui a um mês, entre 21 e 23 de março.