Tadej Pogacar e o Tour: «Não há muito mais a melhorar...»
Tadej Pogacar confirmou-se como o grande favorito à vitória na Volta a França após o domínio exercido no Critério do Dauphiné. Venceu três etapas, a primeira de forma imprevista, após uma situação de fuga criada por Jonas Vingegaard na fase final, e as outras duas em montanha, em que se impôs-se claramente a toda a concorrência, com destaque para o dinamarquês.
A três semanas do Tour, o campeão mundial consolidou-se como o homem a abater, ao superar facilmente Jonas Vingegaard (Visma-Lease a Bike) e Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step), os seus dois rivais prováveis.
Na oitava e última etapa, ganha pelo francês Lenny Martinez (Bahrain Victorious), o esloveno da UAE Emirates foi terceiro, atrás de Vingegaard (com o mesmo tempo), e confirmou a primeira vitória no Dauphiné, depois de passar por alguns momentos de dúvida após dececionante contrarrelógio.
«Foi uma semana incrível. Mais uma vez, hoje [etapa de domingo] a equipa fez um grande trabalho. Conseguimos defender facilmente a camisola amarela e podemos voltar para casa satisfeitos para nos prepararmos para o Tour. Há muitos pontos positivos a tirar desta semana, como termos transformado alguns pontos negativos em positivos. Por isso, está tudo a correr bem. Houve diferenças significativas no contrarrelógio, mas quando analisámos os perfis montanhosos das últimas etapas verificámos que seriam difíceis e que era possível recuperar o tempo perdido», declarou Pocagar no final do Critério do Dauphiné.
Apesar de ter mostrado que está acima dos rivais, o Pogi diz que continuar empenhado nos treinos para estar no auge da forma no Tour, embora reconheça que já não muito mais a melhorar. «Vamos agora para estágio em altitude em Isola 2000 [Alpes]. Não há muito a fazer antes do Tour. Vou descansar um pouco, talvez fazer algum trabalho específico para o contrarrelógio, e estarei pronto», concluiu.