Suriname, Jamaica e não só: apuramentos históricos e inéditos em perspetiva

Terminou na madrugada desta quarta-feira mais uma pausa para seleções e foram com os jogos da fase de qualificação da América do Norte e Centro, precisamente onde se vai realizar o Mundial 2026, no próximo verão - Estados Unidos, Canadá e México.

Os três países, enquanto anfitriões, já vão estar na fase final, mas, até pelo alargamento da FIFA de seleções de 32 para 48 países, estamos prestes a ver apuramentos históricos ou inéditos no próximo estágio, tal como já se viu em África (Cabo Verde, por exemplo) ou na Ásia, sendo que passam os primeiros lugares do grupo e ainda os dois melhores segundos.

Começando pelo grupo A, o líder do grupo é o Suriname, historicamente um dos maiores fornecedores de jogadores aos Países Baixos, dando o exemplo de Seedorf ou Edgar Davids. Esta quarta-feira jogaram no Panamá e estiveram muito perto de vencer por 1-0, mas sofreram o golo da igualdade já nos segundos finais. Mesmo assim, são líderes e dependem de si para chegar pela primeira vez ao Mundial, embora esteja tudo em aberto. Guatemala nunca esteve, El Salvador por duas vezes em 1970 e 1982, e Panamá só em 2018.

No grupo B, a Jamaica goleou as Bermudas, por 4-0, e são agora líderes com o deslize de Curaçau. A última vez que os jamaicanos estiveram num Campeonato do Mundo foi em 1998. Nos restantes países do grupo, apenas a Trinidade e Tobágo esteve num Mundial, o de 2006.

Por fim, no grupo C, o primeiro posto é discutido pelas Honduras (1982, 2010 e 2014) e a Costa Rica (1990, 2002, 2006, 2014, 2018 e 2022), que já estiveram mais de uma vez num Mundial este século, mas o Haiti também espreita um regresso de 52 anos!