Vicente Sánchez

Sucedeu a Anselmi, venceu a Champions americana e foi... despachado

Uruguaio Vicente Sánchez foi um autêntico bombeiro do Cruz Azul quando o treinador do FC Porto saiu apressado do clube; relação péssima com o diretor desportivo, também ele uruguaio, na base do divórcio

Após a saída de Martín Anselmi, que deixou a equipa no início do Clausura de 2025 para se juntar ao FC Porto, Vicente Sánchez assumiu o comando técnico do Cruz Azul, desempenhando o papel de bombeiro numa fase delicada. Apesar de ter alcançado um marco significativo ao conquistar a Liga dos Campeões da Concacaf (os Vancouver Whitecaps por 5-0 na final), a sua continuidade como treinador principal foi agora descartada pela direção.

E tudo devido a uma zanga com o diretor desportivo, Iván Alonso. A relação entre os dois uruguaios, que outrora partilhavam uma amizade sólida, deteriorou-se, não havendo atualmente qualquer comunicação entre os dois. Relata o jornal Ámbito, que internamente há uma perceção de que a direção, para preservar uma boa imagem junto dos adeptos, poderá propor a Vicente Sánchez um cargo nas categorias de base. No entanto, é improvável aceitar a oferta. Em 28 jogos, Sánchez registou 18 vitórias, 8 empates e apenas 2 derrotas e deixou cerca de 15 milhões de dólares nos cofres do clube só em prémios monetários de natureza desportiva.

Com a saída de Vicente Sánchez, o clube inicia um novo capítulo sob a liderança de Nicolás Larcamón. Este será o grande desafio de Larcamón, que teve passagens bem-sucedidas por Puebla, León e Necaxa.