Seleção arrancou bem a preparação do Euro, mas agora é tempo de 'révellion'

A seleção nacional de andebol cumpriu, em Rio Maior, os primeiros três treinos de preparação do Europeu. Dezoito dos 22 convocados já se encontram a trabalhar sob orientação do selecionador Paulo Pereira desde o último domingo, sendo que Francisco Costa, João Gomes, Luís Frade e Miguel Neves se juntarão ao grupo no próximo dia 2 de janeiro.

Devido a limitações físicas do guarda-redes Miguel Espinha Ferreira, Pedro Tonicher, dos espanhóis do Ciudad Encantada, foi chamado aos Heróis do Mar e já treinou ontem.

A seleção interrompe esta terça-feira o estágio, após mais uma sessão de treino e voltará a Rio Maior no dia 2 de janeiro. A viagem para Pamplona, Espanha, está agendada para dia 7 de janeiro, onde Portugal cumprirá dois jogos-treino com Egito e Irão no Grupo A do Torneio Internacional de Espanha, que decorre até dia 11 de janeiro.

Paulo Pereira está satisfeito com os treinos realizados, mesmo sem o grupo completo: «Estão a correr bem. É sempre difícil quando não temos o grupo completo, pois há peças que faltam enquadrar, quer na defesa, quer no ataque e na transição. Mas, de qualquer forma, vamos fazer com que tudo encaixe para quando eles chegarem no dia 2 continuarmos a trabalhar. Ainda assim, estes dias valem sempre a pena porque vamos ganhando algum tempo».

O técnico dos Heróis do Mar já aponta a mira ao regresso após a passagem de ano. «Há coisas que nós vamos replicar já no início da próxima semana, este grupo já sabe e depois é muito mais fácil a comunicação para realizar no treino. Quando eles vierem, depois continuamos. Mas tem sido muito agradável. Nós só treinamos duas vezes ainda, vamos agora fazer o terceiro treino e tem corrido tudo bem. Há compromisso por parte de toda a gente. E, para mim, acho que é cada vez mais fácil também trabalhar com eles, porque eles… são gente boa a todos os níveis.»

Paulo Pereira destaca o processo de integração que tem sido feito ao longo dos anos com atletas mais jovens, e recorda o caso de sucesso de Francisco Costa:

«Nós já fazemos isto desde 2016, eu podia citar quase todos os atletas jovens que foram entrando desta forma. Por exemplo, o Kiko [Francisco Costa] penso que esteve cá há quatro anos, como agora está, por exemplo o [João] Bandeira. Na altura, penso que o Kiko veio substituir o João Ferraz, que estava na Suíça ou na Alemanha. Os mais jovens vêm, treinam e nós vamos conhecendo-os um pouco mais de perto».

«Estes quatro que estão aqui, estão a dar a resposta esperada, nós já o conhecíamos das seleções jovens, mas sabemos que não é igual quando eles integram o escalão sénior. Faz parte do processo de integração que nós já temos vindo a realizar e tem corrido bem.», conclui.