Ronaldo Nazário, o Fenómeno - Foto: IMAGO

Ronaldo desafia Ancelotti: «O Neymar é que faz a diferença, não temos outro como ele»

Lenda brasileira afirma que é necessário convocar Neymar para o próximo Mundial

A lenda do futebol brasileiro, Ronaldo Nazário, desafiou o selecionador da equipa nacional, Carlo Ancelotti, a convocar Neymar para a seleção no Mundial do próximo ano.

Neymar não joga pela seleção brasileira desde outubro de 2023 (IMAGO)
Neymar não joga pela seleção brasileira desde outubro de 2023 (IMAGO)

Com 79 golos, Neymar, o melhor marcador da história do Brasil, não veste a camisola dos canarinhos desde outubro de 2023, altura em que sofreu uma grave lesão no joelho.

«Para o Brasil, ele é um jogador que faz a diferença, não temos outro jogador como o Neymar. As pessoas esperam a cem por cento que ele vá ao Mundial, porque se ele estiver lá, certamente alcançaremos melhores resultados do que se não estivesse», disse o ex-jogador durante um evento em São Paulo.

A menos de um ano para o Mundial, Ronaldo vê semelhanças na situação vivida por Neymar com a que ele passou antes do Mundial de 2002, quando foi decisivo para a conquista do penta.

A dor de Ronaldo, o 'Fenómeno', em novembro de 1999 (Imago)

«É um exagero por parte dessa minoria que acredita que é um descaso dele [na recuperação física]. Quem viveu no futebol entende perfeitamente quão difícil é voltar de uma lesão e ganhar ritmo e confiança novamente. Ele está no tempo certo. Outro dia, eu estava a jogar ténis com a Luisa Stefani, campeã no São Paulo Open de duplas, e ela na mesma altura do Neymar teve uma lesão no ligamento cruzado. Até hoje ela sente dor. É um processo que tem que ir aos poucos mesmo», concluiu o antigo avançado.

Após a exclusão de Neymar da última convocatória para os jogos de qualificação para o Mundial em setembro, Ancelotti afirmou que a antiga estrela do Barcelona e do PSG precisa de recuperar a melhor forma para poder ajudar a seleção nacional no Campeonato do Mundo.

Aos trinta e três anos, Neymar tem jogado regularmente pelo Santos, clube onde iniciou a carreira e para onde regressou em janeiro, após uma passagem pelo Al-Hilal, da Arábia Saudita. Ancelotti já disputou quatro jogos como selecionador do Brasil, mas nunca o convocou.