Ricardo Costa: «Dominámos, por isso empate é amargo»
Ao contrário de Magnus Andersson ou qualquer outro elemento da sua equipa técnica, o treinador do Sporting, Ricardo Costa, compareceu na conferência de imprensa no Pavilhão João Rocha, após o clássico desta 22.ª e última jornada da fase regular do Andebol1 – os dois clubes têm jogos em um atraso – ter terminado com uma igualdade a 30-30 (17-16 ao intervalo), que deixa os leões no 1.º lugar, seguidos pelos dragões, Benfica (todos com 60 pontos) e Marítimo (52), que dificilmente irão perder quando defrontarem o Avanca a 8 de março, antes de começar a fase final do Grupo A, que irá discutir o título.
«Tivemos ligeiras desconcentrações, tanto no final da primeira parte, como no final da segunda. Erros não forçados da nossa parte ditaram um empate amargo. Mesmo se tivéssemos ganho, nada se decidia hoje.
Dominámos o jogo todo, andámos sempre na frente, com quatro golos de vantagem, mas, por alguma razão, perdemos sempre essa vantagem. Tínhamos nas mãos a vitória e oferecemos o empate. É difícil de digerir, mas temos de seguir em frente», começou por referir o técnico leonino que não perde em casa, para todas as competições, há 43 partidas consecutivas.
«Julgo que fomos mais fortes do que o FC Porto e mostrámo-lo durante o jogo. Tínhamos a obrigação de gerir um pouco melhor algumas situações, que, de fora, podemos considerar que são fáceis e não são. Temos de ter controlo sobre as nossas ações e parte emocional, que foi decisivo na parte final. São erros básicos e de leitura», continuou.
«Este resultado nada decide, pois o campeonato está desenhado para se decidir na fase final, em que temos de entrar como na Liga dos Campeões, onde todos as partidas são para vencer».
«Não foi o resultado que esperávamos, gostávamos de ter oferecido esta vitória aos nossos adeptos, mas tenho a certeza de que se identificam com a nossa equipa. Fomos bravos, tivemos muitos momentos bons, os guarda-redes ajudaram e marcámos 30 golos ao FC Porto, que é sempre uma equipa difícil de ultrapassar», concluiu.