Remco Evenepoel e a vitória no contrarrelógio: «As pernas estiveram boas»

Remco Evenepoel estava naturalmente satisfeito com a vitória na etapa em que não podia falhar. Afinal, o belga é bicampeão mundial de contrarrelógio e olímpico.

«Sabia que tinha boas hipóteses de ganhar, desde que tivesse boas pernas, e tive-as», começou por declarar o corredor de 25 anos. «Nunca senti que poderia ter ido mais rápido, por isso estou satisfeito com o resultado. É a segunda vitória da equipa [depois da de Tim Merlier na terceira etapa], o que é ótimo, lembrou o vencedor, que neste contrarrelógio só no primeiro ponto de cronometragem intermédio é que não liderou.

«Andei com bastante consistência, mantive um ritmo constante do início ao fim, e acho que esse foi o meu ponto forte. Vimos isso nos pontos intermédios, ao longo dos quais fui sempre subindo melhorando e foi no último em que ganhei mais tempo. O ritmo estava perfeito, tudo correu como planeado», assumiu.

Remco só não conseguiu recuperar os 58 segundos de desvantagem para Tadej Pogacar – ficou longe disso, em apenas 16 - para cumprir o segundo objetivo: conquistar a camisola amarela. Ainda assim, o corredor da Soudal, que ascendeu à liderança da classificação de Melhor Jovem, que venceu na edição de estreia no Tour, em 2024, estava satisfeito.

«Foi um dia muito bom. Pogacar também fez um contrarrelógio muito bom, 16 segundos é bastante próximo. Comparado com o Dauphiné, ele subiu claramente um nível e isso mostra que está em grande forma. Confirma-se que é o homem a ser batido neste Tour. Estou praticamente como no ano passado depois do contrarrelógio. Dei um bom passo em direção ao pódio, mesmo que ainda haja um longo caminho a percorrer», concluiu.