«Regresso ao Benfica pode ser positivo para João Félix recuperar a confiança»
De saída do Milan e de regresso ao Chelsea após ter sido cedido à equipa de Sérgio Conceição até ao final da temporada, o futuro de João Félix parece também não passar por Londres e uma nova saída por empréstimo ou mesmo a título definitivo pode ser uma possibilidade neste verão.
André Geraldes, ex-diretor desportivo do Sporting, vê com bons olhos a hipótese do internacional português voltar a jogar em Portugal, mais concretamente no Benfica, algo que o podia ajudar a relançar a carreira, desvalorizando uma possível ida para a Arábia Saudita.
«O regresso ao Benfica pode ser positivo para João Félix recuperar a confiança e a regularidade, mas tudo depende das condições do negócio e da vontade do próprio jogador. Arábia? Não me parece ser o destino certo nesta fase da sua carreira. O jogador ainda tem muito para dar ao futebol europeu. Além disso, tudo indica que o Benfica está a preparar um plantel muito forte para a próxima época», disse em entrevista ao As.
Saída «inevitável» de Gyokeres
André Geraldes comentou também a inevitável saída de Viktor Gyokeres do seu ex-clube, elogiando bastante o sueco e afirmando mesmo que Ruben Amorim terá ficado magoado com o facto do avançado ainda não ter assinado pelo Manchester United, que pode garantir a presença na Champions League se ganhar a Europa League.
«É um avançado completo: intensidade, golo e inteligência tática. Vai sair para um grande clube europeu, isso é inevitável. Vejo-o na Premier League. Penso que ainda não assinou pelo Manchester por causa da incerteza da qualificação para a Liga dos Campeões. Ruben Amorim não gostou. Gosta de jogadores que se comprometem com o projeto. Veremos onde é que ele vai parar», explicou, afirmando que Bruno Fernandes foi a sua melhor contratação da carreira.
«Bruno Fernandes, quando o fomos buscar a Itália, estava praticamente esquecido. Foi uma operação rápida e certeira. O Bruno é um jogador brilhante, com um perfil competitivo raro», atirou, tendo sido ainda desafiado a lançar um nome com quem gostaria de ter trabalho.
«Há muitos, mas gostaria de ter trabalhado de perto com Ricardo Quaresma. Digo sempre que os extremos como ele são uma raça em extinção no futebol moderno», revelou.