Kokçu no dérbi da primeira volta, em Alvalade - Foto: IMAGO

Perguntámos ao ChatGPT quem ganha o Benfica-Sporting. E ele respondeu...

A inteligência artificial diz qual a melhor tática para o jogo: se o 4x3x3 de Bruno Lage, se o 3x4x3 de Rui Borges. Sugere três nomes para arbitrar o jogo e diz quais os resultados mais prováveis

-Benfica e Sporting jogam no sábado no Estádio da Luz para a 33.ª jornada da Liga. Que antevisão fazes do jogo?

- Promete ser um dos mais emocionantes dos últimos anos. As duas equipas chegam ao jogo empatadas em pontos, o que torna este confronto potencialmente decisivo na luta pelo título. O Benfica tem demonstrado superioridade nos confrontos realizados no novo Estádio da Luz, com 13 vitórias em 24 jogos, enquanto o Sporting venceu apenas 4 vezes e houve 6 empates. No entanto, na primeira volta desta temporada, o Sporting venceu em Alvalade por 1-0, conferindo-lhe, para já, vantagem no confronto direto, um fator que pode ser determinante em caso de igualdade pontual no final da época. Este dérbi tem todos os ingredientes para ser decisivo na corrida pelo título. Com ambas as equipas em excelente forma e com jogadores-chave em destaque, espera-se um jogo equilibrado e de alta intensidade. A vantagem do Sporting no confronto direto pode ser um fator psicológico adicional, mas o Benfica contará com o apoio dos seus adeptos no Estádio da Luz para tentar garantir a vitória. Independentemente do resultado, este jogo promete ser um espetáculo imperdível para os amantes do futebol.

- Quem achas que poderá ser o árbitro?

- A Federação Portuguesa de Futebol ainda não anunciou oficialmente o árbitro para o dérbi entre Benfica e Sporting. A nomeação costuma ser divulgada alguns dias antes da partida, pelo que é expectável que a informação seja tornada pública em breve.

- Sim, mas tens algum palpite?

- O Conselho de Arbitragem tem recorrido a outros árbitros experientes para jogos de alto perfil. Para este dérbi, é provável que a escolha recaia sobre um dos seguintes árbitros:

João Pinheiro: Considerado um dos principais árbitros portugueses da atualidade, com vasta experiência em jogos de elevada exigência.

Fábio Veríssimo: Com um histórico sólido em partidas importantes, é uma opção confiável para encontros de grande intensidade.

António Nobre: Tem vindo a ganhar destaque e já foi nomeado para jogos de relevo, demonstrando competência e equilíbrio.

- O treinador do Benfica é Bruno Lage e o do Sporting é Rui Borges. Quem achas que estará melhor preparado para o dérbi?

- Bruno Lage treinou o Benfica com sucesso (2019-2020) e venceu uma Liga logo na primeira época. Tem um estilo de jogo ofensivo e aposta na formação e em transições rápidas. Tem experiência em grandes jogos e já lidou com a pressão de dérbis e de títulos. Rui Borges é um treinador em ascensão e tem mostrado competência em diversas equipas da Liga 2 e Primeira Liga. Tem um estilo de jogo organizado, valoriza a posse e tem boa leitura táctica. Além disso, tem conhecimento do futebol nacional e tem perfil trabalhador e metódico.

- Ok, mas quem está melhor preparado?

- Provavelmente Bruno Lage, pela sua experiência em jogos grandes, pelo conhecimento do ambiente de dérbi e por já ter orientado o Benfica num contexto de alto nível. Rui Borges pode ser promissor, mas ainda não tem o mesmo "calo" competitivo em clássicos ou lutas por títulos. Considerando a experiência e o histórico em jogos de grande pressão, Bruno Lage parece estar melhor preparado para o dérbi. No entanto, a motivação e a organização tática de Rui Borges podem ser fatores determinantes. Lage tem mais currículo em grandes jogos, mas Rui Borges está longe de ser inexperiente nesse contexto, especialmente depois da sua passagem pelo Vitória.

- O Benfica tem jogado em 4x3x3 e por vezes em 4x2x3x1. Como analisas estas variantes?

- Boa pergunta. O 4x3x3 e o 4x2x3x1 são sistemas taticamente próximos, mas com diferenças importantes na ocupação do meio-campo, pressão, e responsabilidades ofensivas/defensivas. Vamos analisá-los à luz do Benfica atual sob Bruno Lage, pode ser?

- Sim, claro.

- A base mais comum do Benfica é o 4x3x3. Defesa: 4 defesas fixos. Meio-campo: 1 médio mais recuado (6) e dois interiores (8's). Ataque: Extremos bem abertos e um ponta-de-lança. Vantagens? Amplitude ofensiva natural — extremos bem colocados abrem defesas adversárias. Pressão alta eficaz — os 3 da frente pressionam as saídas com apoio dos interiores. Flexibilidade com bola — um dos interiores pode projetar-se como “10”. Riscos? Espaço entre linhas se os interiores sobem em demasia. Se o médio defensivo (habitualmente Florentino) é batido, a linha defensiva fica exposta.

- E o 4x2x3x1?

- É uma alternativa usada em jogos mais equilibrados. Defesa: 4 defesas fixos. Médios duplos recuados (duplo pivot, com Florentino e Kokçu ou Leandro Barreiro). Um “10” criativo (Di María ou até Aursnes, consoante a disponibilidade), dois extremos (Akturkoglu ou Dahl, por exemplo) e um ponta-de-lança (Pavlidis, provavelmente). Vantagens? Maior solidez defensiva no meio-campo com dois médios a proteger, o que permite mais liberdade ao criativo (n.º 10) para explorar espaços entre linhas. Boa estratégia para jogos em que o adversário pressiona alto — há sempre uma linha de passe curta no meio. Riscos? Se os extremos ficam demasiado abertos e o “10” não recua, pode haver isolamento ofensivo e pode reduzir a intensidade da pressão alta em comparação ao 4x3x3. O 4x3x3 pode ser útil para pressionar alto e sufocar o Sporting na construção — especialmente se Borges mantiver a construção a 3. O 4x2x3x1 pode ser mais indicado se o Benfica quiser baixar linhas e explorar transições rápidas com um “10” móvel.

-Analisa agora o 3x4x3 do Sporting de Rui Borges.

-Ok. O 3x4x3 do Sporting, na versão moderna de Rui Borges, tem 3 centrais, laterais (ou alas) largos com funções de extremos e defesas, 2 médios centrais (um construtor e outro mais físico) e 3 avançados (dois interiores/alas móveis e um ponta). Vantagens? Superioridade na saída de bola, com 3 centrais + 2 médios =  5 jogadores para escapar à pressão. Boa exploração dos corredores, através de alas projetados criam largura e profundidade. Cobertura defensiva sólida, pois os centrais conseguem cobrir bem contra-ataques. Riscos? Espaço atrás dos alas, especialmente se o adversário usar extremos rápidos, podendo perder o meio-campo se os dois médios forem batidos por trios (como num 4x3x3). Quando pressionado alto, a saída curta pode ser arriscada.

- Podes fazer um gráfico com os prós e contras de cada estratégia?

-Sim, claro. Aqui vai:

⚔️ Comparação direta:

Aspecto

Benfica 4x3x3

Benfica 4x2x3x1

Sporting 3x4x3

Pressão alta

Forte, bem coordenada

Mais moderada

Pode ter dificuldades a sair se mal executada

Domínio do meio

Superior com 3 médios

Pode perder centro

Depende da mobilidade dos alas e dos médios

Exploração das alas

Bons duelos 1x1 com extremos

Idem, com mais suporte do “10”

Fortíssima largura com alas profundos

Cobertura defensiva

Exposta nas costas dos laterais

Mais protegida com duplo pivot

Forte, com 3 centrais + médios recuados

Flexibilidade ofensiva

Alta — interiores podem criar jogo

Alta — "10" liberto entre linhas

Média — depende da movimentação dos alas

-Que jogador poderá ser mais importante no Benfica-Sporting?

- Destaco dois jogadores como potenciais figuras-chave, um de cada equipa. Pelo Benfica: Vangelis Pavlidis. O avançado grego é uma peça central no ataque do Benfica, tendo participado em 32 jogos na temporada e sendo um dos jogadores mais utilizados, o que indica confiança da equipa técnica de Bruno Lage. A sua capacidade de finalização e presença na área podem ser cruciais num jogo de alta pressão, especialmente contra uma defesa sólida como a do Sporting, liderada por Gonçalo Inácio e Eduardo Quaresma. Pavlidis tem mostrado consistência em marcar ou criar oportunidades, e num dérbi onde o Benfica precisa de vencer por dois golos de diferença para inverter o confronto direto (após a derrota por 1-0 na primeira volta), o seu instinto goleador pode fazer a diferença. Pelo Sporting: Viktor Gyokeres O avançado sueco é o melhor marcador da Liga com 38 golos e lidera as estatísticas ofensivas do Sporting, sendo uma ameaça constante. Gyokeres combina força física, velocidade e faro de golo, o que o torna perigoso em transições rápidas, uma arma que o Sporting usa bem contra o Benfica. No jogo da primeira volta, o Sporting venceu por 1-0, e Gyokeres foi uma peça importante na pressão alta que limitou o Benfica. Num jogo onde o Sporting pode jogar por dois resultados (vitória ou empate) para manter a vantagem na corrida ao título, a capacidade de Gyokeres em segurar a bola e criar desequilíbrios será vital.

- Outros jogadores a considerar?

- Benfica: Ángel Di María, apesar de não estar no pico de forma, tem experiência em dérbis e pode decidir com um momento de génio, como referido por um utilizador no X que destacou a importância de jogadores como ele em clássicos. Fredrik Aursnes, o melhor marcador do Benfica contra o Sporting no passado, também pode ser influente, especialmente após o golo recente contra o Estoril. Sporting: Pedro Gonçalves (“Pote”) é outra ameaça, com capacidade para desequilibrar no meio-campo ofensivo, e foi sugerido por um utilizador no X como titular indispensável. A sua visão e remate de longa distância podem ser decisivos se o Benfica ceder espaços.

- Por fim, a pergunta mais difícil: quem ganha?

- O Benfica parece estar em melhor momento, com vitórias convincentes. A “Onda Vermelha” dos adeptos do Benfica, com filas para bilhetes desde a véspera, pode ser um diferencial. O apoio massivo no Estádio da Luz tende a pressionar o adversário e galvanizar os jogadores da casa. Este dérbi é visto como uma “final” do campeonato, com a possibilidade de o Benfica anular a desvantagem no confronto direto ou até levantar a taça em caso de vitória, dependendo de outros resultados. O Sporting, por outro lado, sabe que um empate pode ser suficiente para manter a vantagem no confronto direto. Não há uma equipa claramente favorita, mas o Benfica parece estar ligeiramente mais perto de vencer devido ao fator casa, com um histórico sólido na Luz e o apoio de mais de 60 mil adeptos. No entanto, o Sporting tem argumentos fortes, especialmente com Gyökeres e uma abordagem tática que pode explorar fragilidades na defesa do Benfica. Um empate não está descartado, já que ambos os lados sabem que um ponto pode ser valioso num campeonato tão equilibrado. Queres uma percentagem de favoritismo?

-Sim, por favor.

- Probabilidades estimadas, baseadas em análise qualitativa:

Benfica: 45%

Empate: 30%

Sporting: 25%

O cenário mais provável é ser um jogo disputado, com poucos golos, possivelmente decidido por um momento de inspiração individual ou um erro defensivo. Um resultado como 2-1 para o Benfica ou 1-1 parece plausível, considerando o equilíbrio e a intensidade esperada.