«Parece que os que não concordam com a atual Direção do FC Porto são perseguidos»

Neto de Pinto da Costa pediu união em intervenção na AG dos dragões

Nuno Pinto da Costa, neto do antigo presidente Pinto da Costa, esteve este sábado na Assembleia Geral (AG) do FC Porto e criticou a Direção de André Villas-Boas pela iniciativa de expulsão dos quatro sócios envolvidos na operação Pretoriano: o casal Fernando e Sandra Madureira, Vítor Aleixo e Vítor Catão, cujos recursos da expulsão de sócios estão em apreciação nesta AG.

Vítor Catão e Vítor Aleixo não tiveram os respetivos recursos discutidos na AG e a a expulsão de sócio avança porque não apresentaram justificação válida para faltar.

«A união é muito importante, esta AG podia ser para criar divisão, mas podemos transformá-la numa demonstração de força e união. Agora está na mão dos sócios, é democracia, como sempre houve», disse à saída ao final da manhã.

Questionado sobre se havia perseguição a estes sócios, Nuno Pinto da Costa respondeu afirmativamente. «Sem dúvida, é uma autêntica caça às bruxas, parece que todos aqueles que não concordam com a atual Direção são perseguidos: são detidos, presos, suspensos ou expulsos», referiu. Quanto às contas, disse que vai votar a favor.